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Publicado em
17 de mai. de 2023
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3 Minutos
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Consumo de calçados no Brasil deve aumentar mais de 3% em 2023

Publicado em
17 de mai. de 2023

O consumo interno de calçados vai puxar o crescimento da indústria calçadista brasileira em 2023. A projeção da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) aponta para uma alta superior a 3% em relação a 2022 nas vendas do varejo doméstico, que absorvem mais de 85% da produção do setor. Apesar do incremento, o consumo interno de calçados, que deve ficar entre 754 e 757 milhões de pares, ainda fica cerca de 7% abaixo do nível prévio à pandemia. 


O consumo interno de calçados vai puxar o crescimento da indústria calçadista brasileira em 2023 - Divulgação Abicalçados


De acordo com o doutor em Economia e consultor setorial Marcos Lélis, a inflação mundial elevada nas principais economias, o ajuste de estoques nos Estados Unidos, a redução dos preços dos fretes internacionais e a retomada da China após um período de restrições provocado pela política de Covid Zero devem impactar nas exportações brasileiras. “A valorização do real diante do dólar, resultado da alta taxa de juros praticada no Brasil e da queda dos juros nos Estados Unidos, também deve ter impacto nos resultados das exportações”, disse.

Apesar do crescimento na produção de calçados, em 2022, o volume de produção não alcançou o nível pré-pandemia (2019). Além disso, a produção ainda não deve retornar ao patamar de 2019 ao final de 2023, conforme projeções da Abicalçados. Segundo a coordenadora de Inteligência de Mercado da Abicalçados, Priscila Linck, no cenário otimista, a previsão é a de que a produção de calçados alcance 863,1 milhões de pares (+1,7%), enquanto o cenário pessimista sinaliza 857,1 milhões de pares (+1%), o que reflete uma desaceleração no crescimento em relação ao último ano. “Ainda assim, a produção de calçados deve manter seu ritmo de crescimento superior à expectativa de crescimento para a economia brasileira em 2023, que é de 0,9%”, ressaltou a economista. Segundo ela, a possibilidade de redução do crescimento econômico nos Estados Unidos tende a impactar negativamente na projeção de crescimento do setor, dada a representatividade do país nas exportações brasileiras, assim como na economia mundial

Com relação ao material predominante utilizado pelo setor de calçados brasileiros na produção, tem-se como destaque o plástico/borracha. Contudo, a participação do material na produção brasileira reduziu de 56,2%, em 2020, para 52,1% em 2022. Por outro lado, a participação da produção dos demais materiais apresentou crescimento em 2022. Destaca-se a categoria Couro, que passou de 16,3% em 2021 para 17,1% em 2022. O aumento da participação do material pode ser explicado, em partes, pelo crescimento da produção calçadista do Estado do Rio Grande do Sul, que se destaca pela produção e exportação de calçados de couro.

Conforme o Relatório, em 2022, 48,3% da produção nacional foi composta por chinelos, totalizando 409,8 milhões de pares. Esse tipo de calçado teve uma diminuição na participação de 2,2% em relação a 2021. A produção de calçados de uso Casual e Social passou de 34,9% do total de pares produzidos, em 2021, para 36,3% em 2022. “Com o avanço na vacinação e a mitigação das medidas de restrição de mobilidade ocorridas em 2021, a participação dos calçados de uso Casual e Social na produção passou a recuperar sua participação na produção”, disse Priscila.

A indústria calçadista foi responsável por 296,4 mil empregos formais em 2022. Em 2022, o setor criou 24,6 mil postos de trabalho, encerrando o ano com estoque de empregos 9,1% maior do que em 2021. “Destaca-se que a manutenção do alto nível de geração de empregos na indústria calçadista reflete a continuidade da retomada da atividade ao longo do ano passado, com importante impulso pelo resultado de crescimento das exportações de calçados”, explicou Priscila.

Além dos dados detalhados, o Relatório Setorial Indústria de Calçados - Brasil traz ainda mais detalhamentos, análises, projeções e oportunidades - medidas pela metodologia do Índice de Competitividade. A publicação está disponível neste link gratuitamente. 

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