AFP-Relaxnews
18 de fev. de 2015
Compras à distância estão se tornando um reflexo
AFP-Relaxnews
18 de fev. de 2015
Relaxnews – Nova pesquisa descobre que a maioria dos consumidores americanos ficaria feliz se comprar fosse uma experiência 100% móvel. No entanto, para muitos, a confiança ainda é uma questão primordial.
A Merkle, uma empresa americana de marketing de relação com o cliente, entrevistou mais de 2 mil pessoas durante o feriado da temporada de compras de 2014, para entender melhor como os hábitos e expectativas dos compradores estão sendo moldados pela tecnologia digital e descobriu que fazer compras à distância (normalmente on-line) é o mesmo que fazer compras fisicamente.
Utilizar um tablet ou um smartphone para pesquisar os benefícios de um produto, ou para procurar um aparelho, é um comportamento normal na atualidade. Tanto que 67% dos entrevistados com menos de 50 anos de idade são favoráveis a compras 100% à distância.
Quase metade dos participantes abaixo de 50 anos (46%) estão fascinados pelas inovações tecnológicas – tais como o serviço da Apple, o iBeacon, que disponibiliza informação e se oferece para ser colocado diretamente nas telas dos smartphones dos consumidores – e estariam felizes ao verem ofertas personalizadas em suas telas enquanto fazem compras na loja.
No entanto, os primeiros resultados da pesquisa Merkle's Shopper Expectations 2015, que deve ser publicada integralmente no final deste mês, chega em um momento em que muitos consumidores também questionam a segurança dos seus aparelhos móveis e dos aplicativos instalados.
O MEF, uma associação global de negócios para empresas que entrega produtos e serviços à distância, também tem entrevistado consumidores – 15 mil em 15 países, para ser mais exato – e descobriu que mais de um terço (34%) de consumidores à distância têm um nível baixo de confiança para comprar mais produtos e serviços através de seus smartphones ou tablets.
O adequadamente nomeado MEF Global Consumer Trust Report 2015, publicado no dia 4 de fevereiro, destaca que confiança é ainda o fator que mais influencia a forma com que os consumidores se utilizam dos seus aparelhos móveis. Quase a metade dos participantes, 49% afirmam que confiança é a razão pela qual eles não fazem download de um aplicativo, nem o usam uma vez instalado.
Os consumidores também estão mostrando uma grande preocupação em relação ao fato de a informação pessoal ser acessada e compartilhada pelos aplicativos – 72% dos usuários de aparelhos móveis afirmam estar descontentes ao permitir que os aplicativos coletem dados sobre suas localizações, índices de saúde e agenda de endereço, e 39% afirmaram que eles nunca permitiram que um aplicativo acessasse esse tipo de informação.
Entre as descobertas, Andrew Bud, presidente global da MEF, afirma: “Confiança é o maior bem de qualquer negócio, e a fiabilidade do cliente deve ser a base do ecossistema da mobilidade. A sustentabilidade da indústria dos aparelhos móveis e das compras à distância depende disso. Com a evolução dos aparelhos e dos serviços móveis, os consumidores vão realizar negócios cada vez mais responsáveis”.
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