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Stylo Urbano
Publicado em
21 de out. de 2016
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4 Minutos
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Comprar roupas está ficando fora de moda no Reino Unido

Por
Stylo Urbano
Publicado em
21 de out. de 2016

Uma tendência chamada 'Novo Consumismo' está crescendo cada vez mais e fazendo com que as pessoas comprem de forma mais consciente do que antes. Em vez de comprar roupas, os Britânicos preferem investir em viagens de férias e idas a restaurantes. O lucro das maiores varejistas do país tem despencado, porque suas vendas caíram 4,4% em cinco dos últimos seis meses. Assim, as vendas entraram em declínio pela primeira vez em mais de 20 anos.

 
As maiores lojas da Grã-Bretanha estão sofrendo como resultado. Marks and Spencer, maior varejista de roupas da terra da Rainha com 10% do mercado, está cortando postos de trabalho depois de relatar sua maior queda trimestral em vendas de roupas em mais de uma década, em julho.
 
French Connection, por outro lado, não tem reportado aumento do lucro desde 2012. Mesmo algumas das marcas de rua mais famosas parecem lutar para enfrentar a pressão da concorrência com constantes descontos.

A rede de lojas John Lewis teve uma queda nos lucros semestrais de 75%, e a rede de fast-fashion Primark, cujas lojas de rua são as mais visitadas, informou a primeira queda em vendas em suas lojas no Reino Unido em 16 anos. A empresa culpou o outono quente ano passado e a primavera fria deste ano.
 
Segundo pesquisa com 15.000 britânicos conduzida pela empresa Kantar Worldpanel, os consumidores acreditam que o tempo está se tornando menos previsível, o que significa que eles estão esperando que o frio do inverno ou a onda de calor do verão se materializem antes de comprar qualquer coisa.
 
Mas essa mudança de consumo de moda ocorre em outros países, como França e Estados Unidos, que experimentam uma desaceleração semelhante nas vendas de roupas, embora não tão grande como no Reino Unido, sugerindo que a mudança climática pode ser apenas uma parte do todo. As razões pelas quais a compra de roupas pode estar ficando fora de moda:

 
• Diante de um clima imprevisível, as pessoas esperam para comprar roupas de verão ou inverno até que precisem realmente;
• Os clientes agora esperam pelas liquidações antes de comprar para não pagar o preço cheio das peças;
• Desde o lançamento do jeans skinny há dez anos, os varejistas dizem que não houve nenhuma grande tendência varrendo a moda nos últimos anos para forçar os consumidores conscientes a mudarem seus guarda-roupas;
• Os consumidores da Geração Y economizam com experiências, como férias ou jantares, em vez de gastá-lo com moda.

No entanto, outro fator importante que poderia estar a influenciar essa mudança é que as pessoas estão cansadas de gastar tempo e dinheiro com coleções de moda que só remexem estilos passados. Era uma questão de tempo para que os compradores fizessem uma pausa. Em 2016, no Reino Unido, um consumidor médio comprou 60 peças de roupa nova, a primeira queda em sete anos, de acordo com analistas de mercado. Vendas agora ocorrem mensalmente, por isso é fácil para os compradores esperar por pechinchas. Há descontos em abundância.
 
O consumo de moda está perdendo sua influência sobra a geração Y
 
É justamente na geração do milênio, ou geração Y, que houve uma queda perceptível no consumo de roupas. Os consumidores menores de 25 anos estão comprando menos, enquanto as pessoas mais velhas, de 45 a 50 anos, aumentam a quantidade de gastos com roupas para seus filhos, filhas. Alguns varejistas têm culpado a indústria da moda. No início deste ano, Richard Hayne, presidente-executivo da Urban Outfitters, disse que a última grande tendência da moda ocorreu há 10 anos com o jeans skinny.
 
"Desde então tivemos todas as variedades de skinny: de cintura baixa à alta, mas hoje, o cliente está com o armário cheio desses modelos. Sem uma nova moda para impulsionar compras, os clientes podem facilmente adiar seus gastos", disse o dirigente ao site The Independent. Richard Hayne acredita que a moda pode ter "perdido um pouco da sua magia com a geração do milênio.
 
Os consumidores de hoje reavaliam suas prioridades e questionam o que realmente acham que tem valor. Isso se encaixa na tendência crescente de 'Novo Consumismo', um termo cunhado pela empresa de pesquisa Euromonitor para descrever um movimento generalizado que prioriza o consumo conscientes sobre o consumo impulsivo.
 
Há oito principais tendências que compõem o Novo Consumismo:
 
1) A economia circular (onde tudo é utilizado e nada é desperdiçado).
2) A inovação frugal (eliminação de características não essenciais e muitas vezes dispendiosas de um produto ou serviço).
3) Negociação (consumidores tornaram-se compradores mais inteligentes, não têm vergonha de procurar pechinchas e a tecnologia contribuiu para isso).
4) A economia de compartilhamento (que liga a oferta à procura, interrompendo a forma tradicional de condução de negócios).
5) Experiência (priorização do fazer, ver e sentir sobre o 'possuir mais coisas').
6) Tempo para si próprio (um aumento das tarefas terceirizadas para se ter mais conveniência).
7) Reavaliar a própria utilização do espaço (ou seja, realmente preciso de viver numa casa grande?).
8) A economia 'gig' (caracterizada por contratos de curto prazo de trabalho e freelance, bem como pela capacidade de se movimentar).
 
No mundo da moda, o 'Novo Consumismo' se traduz em demanda por maior transparência, valores de marca autêntica, processos de produção sustentáveis, economia de compartilhamento e experiências de varejo originais. Será que os jovens da geração do milênio estão se cansando do hiper consumismo do fast-fashion e estão buscando algo melhor para si e para o mundo?

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