Com a venda de roupas e objetos sob demanda, startup lança solução para o mercado B2B

Por

Fernanda Baldioti

Publicado em
11 de mar. de 2022

A Tudu, startup brasileira que vende roupas e objetos somente sob demanda, acaba de criar uma divisão B2B, a Tudu Pro. Sob comando da sócia Andrea Rocha, com um crescimento de 900% em 2021 e mais de 200 mil produtos entregues, a empresa começou a ser procurada por lojas interessadas em produzir itens com a marca. Então, os sócios decidiram que era o momento de investir nesse novo braço.

 
“Com a Tudu Pro, as empresas clientes poderão trabalhar com estoque mínimo. Eles não terão mais necessidade de manter estoques gigantes, causando grande desperdício de material e prejuízo financeiro”, reforça Andrea Rocha. 

Segundo dados do artigo Overproduction: Taboo in Fashion, 30% das roupas produzidas nunca são vendidas, e um terço só sai das lojas com desconto. Já números da empresa Printful mostram que uma em cada cinco peças de roupas produzidas são descartadas sem nunca serem usadas. 

Publicidade

A divisão B2B começou a operar em outubro de 2021 e já tem 70 clientes, entre eles VR Benefícios, Loggi, Nuvemshop, Shopper, Adriano Imperador, entre outras. Para muitos clientes, a Tudu também cria uma loja online com roupas e objetos personalizados, como canecas e ecobags. 

A Tudu quer contribuir para uma moda mais sustentável, mostrando que produtos sustentáveis e produzidos on demand também são acessíveis, com preços competitivos e alta qualidade. Com parceiros como Netflix, Marvel e Disney, a retailtech trabalha com processos sustentáveis do começo ao fim: além de produzir somente peças que foram vendidas, a empresa utiliza embalagens recicláveis, tintas à base de água, sem agressão ao meio ambiente, e algodão sustentável. Uma característica também que merece destaque é que a produção e entrega também são feitas em tempo recorde - até um dia útil para clientes em São Paulo, por exemplo. 
Os clientes da Tudu Pro também terão a possibilidade de criar um e-commerce da marca. “As empresas poderão vender seus produtos diretamente para seus clientes e ainda associamos cada empresa com uma causa que tenha a ver com o negócio”, explica a executiva.