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Reuters
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
21 de ago. de 2018
Tempo de leitura
3 Minutos
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China: marcas de luxo recuperam investimentos

Por
Reuters
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
21 de ago. de 2018

As grandes marcas mundiais do luxo, da Prada à LVMH, voltam a investir na China, cinco anos após o lançamento de uma campanha contra os gastos ostentosos no país, concentrando-se nos jovens e em cidades menores.

As grandes marcas de luxo voltam a investir na China


Apesar da desaceleração da segunda maior economia do mundo, o aumento dos gastos da geração jovem chinesa, pouco afetada pela luta contra a corrupção e a exibição do luxo, incentiva os gigantes do setor a modernizarem algumas lojas e a abrirem novas em cidades secundárias, onde o crescimento do mercado é mais forte.
 
Os jovens, responsáveis por cerca de 30% das vendas do setor na China, são menos sensíveis a fatores macroeconômicos, observam os líderes dos grupos envolvidos.

"Vemos o surgimento, na China, de uma classe alta ou média muito forte", realçou Jean-Paul Agon, CEO da L'Oréal, durante uma teleconferência com analistas financeiros. "E o que mudou é que agora os " millennials" desta classe (...) não hesitam em adquirir bens de luxo."

Frequentemente filhos únicos mimados, os membros da geração dos 20 aos 34 anos começaram muito jovens a comprar marcas de luxo e fazem compras mais frequentemente, sendo atraídos por tudo, da joalheria à moda, passando pelos cosméticos e pelas bolsas. Geralmente, preferem também ficar nas suas cidades natais da província, evitando a vida cara de grandes cidades como Pequim e Xangai, um movimento favorecido pela industrialização e rápida urbanização do país.
 
O crescimento do volume de negócios do setor do luxo na China foi de 15% a 20% no primeiro semestre do ano, estima Daniel Zipser, associado do gabinete de estudos McKinsey, sedeado em Xangai.

Receios de uma guerra comercial
 
Os chineses compram mais de 500 bilhões de yuans (64 bilhões de euros) em bens de luxo por ano, ou seja, quase um terço do mercado global do luxo, segundo um relatório da McKinsey.
 
Todas as grandes marcas, da Gucci, subsidiária da Kering, à britânica Burberry, passando pela Hermès, relataram uma boa resistência da demanda chinesa pelos seus produtos no segundo trimestre, apesar da escalada das tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos, que ensombraram as perspetivas econômicas.
 
A parcela das vendas realizadas na China aumenta rapidamente, observam vários líderes do setor. Esta tendência é favorecida por duas decisões das autoridades chinesas: uma descida nas taxas alfandegárias de certos produtos, que as principais marcas refletiram nos seus preços, e a implementação de obstáculos às compras online em sites estrangeiros. A firmeza do euro no início de 2018 também desencorajou os turistas de comprarem durante as suas viagens à Europa, indicam os líderes.

Os preços dos artigos de luxo na China, que eram significativamente mais altos do que na Europa e nos Estados Unidos, estão diminuindo gradualmente. Os impostos também foram reduzidos de 7% a 17%, o que contribuiu para moderar os preços.
 
A marca italiana de vestuário Moncler baixou os seus preços em 3,5%, em média, na China desde julho, enquanto Gucci, Louis Vuitton e Hermès também reduziram os seus preços.
 
O impulso das cidades médias

Para atrair a clientela jovem, as grandes marcas mundiais estão distanciando-se cada vez mais das megalópoles, que anteriormente eram os motores do seu crescimento na China.
 
A Hermès vai abrir, em setembro, uma loja em Xi'an, cidade imperial no centro do país, onde a Prada já abriu sete desde o início do ano. A LVMH abriu uma loja em Wuhan, cidade de 11 milhões de habitantes, e a Chaumet estabeleceu-se em Wuxi, perto de Xangai.

Ainda assim, os grupos de luxo estão preocupados com as potenciais consequências das tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos na demanda no segundo semestre.

O diretor financeiro da LVMH, Jean-Jacques Guiony, alertou em julho os analistas sobre os riscos potenciais do aumento das taxas alfandegárias nos Estados-Unidos. "Embora a indústria do luxo não esteja na primeira linha deste negócio, tal risco teria certamente algumas consequências negativas para nós", disse.

Da mesma forma, as marcas desenvolveram a sua oferta digital para atrair os clientes chineses. A Louis Vuitton e a Gucci criaram sites chineses de venda online no ano passado e a Hermès deve fazê-lo até ao final do ano.

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