Chanel assina os figurinos do filme "Jeanne du Barry"

A atriz, diretora de cinema e roteirista francesa, Maïwenn, aventurou-se pela primeira vez em um filme de época com 'Jeanne du Barry' – apresentado na terça-feira, 16 de maio, dia de abertura do 76.º Festival de Cannes – e com a Chanel. A maison francesa anunciou em nota que colaborou com a diretora na criação de seis looks, cedendo peças de alta-costura Chanel e joias do ourives Robert Goossensm, com em Paris desde finais dos anos 40.

Mas também envolveu a Chanel Parfums-Beauté para a maquiagem dos atores, a maison d'art Paloma (desde 1982), especialista em flou; a Maison Lemarié (desde 1880), uma das grandes especialistas em penas e flores do mundo; a Maison Michel (desde 1936), chapelaria de alta-costura agora também propriedade da Chanel.

A diretora francesa decidiu dedicar o sua sexto longa-metragem à última amante do rei Luís XV, cujo papel interpreta ao lado do ator americano Johnny Depp (como rei da França). Muitas vezes reduzida ao estatuto de cortesã, Jeanne du Barry transcendeu esta figura, revelando-se uma mecenas das artes, da moda e da cultura. Nascida em 19 de agosto, assim como Gabrielle Chanel, partilhava o desejo de apoiar os artistas e artesãos do seu tempo.

Para refletir a modernidade dessa mulher por meio de seu guarda-roupa, Maïwenn fez uma extensa pesquisa, interessando-se por várias coleções da Chanel Haute Couture desenhadas por Karl Lagerfeld. Entre os seis figurinos criados pelaChanel: um espetacular vestido de tweed bege, usado com uma jaqueta curta combinando inspirada na coleção de alta-costura para o outono-inverno 1992/93; um vestido creme com cauda, ​​gola e punhos bordados com penas; um vestido de veludo de seda framboesa inspirado nos modelos da coleção de alta-costura para a primavera-verão 2000; um vestido diáfano de babados em organza azul-claro, inspirado na coleção de 1995; uma anágua bicolor bege e preta, e um vestido solto de cetim de couro creme.