26 de mai. de 2023
Chanel anuncia recorde de vendas, mas alerta para desaceleração nos EUA
26 de mai. de 2023
O grupo de artigos de luxo francês, Chanel, anunciou na quinta-feira (25) que alcançou um recorde de vendas em 2022 e registrou um lucro líquido de 46 bilhões de dólares (+14,2%).
"A Chanel atingiu novamente um sólido desempenho financeiro em 2022, com crescimento de dois dígitos em todas as categorias", indo além dos níveis pré-pandemia de 2019, declarou em comunicado Philippe Blondiaux, diretor financeiro da Chanel, que comemorou os resultados alcançados, "apesar de muitos desafios macroeconômicos".
O gestor lembrou que, no ano passado, o grupo aumentou sua força de trabalho em 12 %, "superando 32.000 pessoas em todo o mundo". "Isso se deve em particular ao crescimento registrado em áreas de especialização, como digital, tecnologias da informação e desenvolvimento sustentável", afirmou o grupo no comunicado.
Para 2023, "Apesar das incertezas do mercado, continuamos confiantes em nossa capacidade de garantir um crescimento sustentável e saudável, enquanto continuamos comprometidos com nossos funcionários, nossos clientes e nossa marca", disse Philippe Blondiaux, sem fornecer dar números.
O gestor, no entanto, relatou uma desaceleração desde novembro nos EUA, seu terceiro mercado. É o fim do "efeito de recuperação" pós-Covid, que atualmente estaria sendo compensado com as vendas para clientes chineses, localmente ou durante suas viagens.
Em 2022, o lucro operacional da Chanel se estabeleceu em 57 bilhões de dólares, um aumento de 5,8% em comparação com o ano anterior. Por região, as vendas cresceram 16,8% na Europa, 7,2% na Ásia-Pacífico e 9,4% nas Américas.
A Chanel não revelou os resultados financeiros de cada uma de suas categorias, mas indicou que suas coleções de moda "seguem com uma boa recepção, com crescimento excepcional em todas as categorias, especialmente em artigos de couro e calçados".
A divisão de perfumes de beleza se beneficiou da "retomada das viagens, bem como da demanda sustentada dos clientes locais", enquanto a divisão de relógios e joias "continuou mostrando uma sólida dinâmica".
(com AFP)
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