Exclusivo
26 de dez. de 2012
Calçadistas gaúchos se reúnem com governador
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26 de dez. de 2012
Uma comitiva de empresários calçadistas do Rio Grande do Sul, liderada pelo diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, participou de reunião com o governador do Estado Tarso Genro na tarde desta quinta-feira, 20 de dezembro.
O encontro, que contou com as presenças do secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, e do presidente do Badesul, Marcelo Lopes, aconteceu no Palácio Piratini, em Porto Alegre/RS, e serviu para reforçar o pleito dos calçadistas pela equalização tributária com outros Estados e setores da economia gaúcha. “O nosso objetivo foi solicitar, novamente, a extensão da redução do ICMS que hoje contempla a indústria de confecções no Estado”, explica Klein.
RECEPTIVIDADE
Conforme o executivo, o governador do Estado se mostrou receptivo e ciente dos problemas enfrentados pela indústria gaúcha, que vem perdendo competitividade com outros Estados pela falta de uma equalização tributária. O governador ressaltou que, embora o pleito seja legítimo, não poderá colocar em risco as finanças do Rio Grande do Sul. A equipe do Piratini afirmou seu apoio ao setor calçadista e irá avaliar formas de auxiliar a indústria gaúcha visando estancar a crise. “A reunião foi positiva, especialmente no processo de sensibilização política. Já tínhamos levado o problema às áreas técnicas do governo e agora faltava essa sensibilização do governador, que entendeu a situação dos calçadistas do Rio Grande do Sul”, avalia Klein.
EMPREGOS EM RISCO
De acordo com dados da Abicalçados, o Rio Grande do Sul, em 2005, empregava mais de 127 mil trabalhadores na atividade calçadista, número que hoje é pouco mais de 116 mil. A tendência, segundo Klein, é de queda ainda maior, caso a equalização tributária não seja, de fato, criada.
TÊXTIL
Atualmente o setor têxtil gaúcho tem crédito presumido de 9% sobre o valor das saídas interestaduais dos produtos, limitando sua apropriação de forma que o saldo devedor do tributo não resulte inferior a 3% do faturamento bruto da empresa. No Rio Grande do Sul o ICMS para os calçadistas é de 12%.
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