Burberry poderá pôr fim ao uso de peles
A Burberry é a marca de luxo mais recente a repensar a sua política relativamente ao uso de peles, tendo lançado um estudo interno sobre o assunto. Uma combinação de vários fatores - a influência de outras marcas de luxo que abandonaram as peles, os constantes protestos anti peles e a preferência dos consumidores millennials por marcas que tomaram esta decisão – devem ter impulsionado esta reviravolta.

A empresa confirmou ao jornal britânico The Sunday Times que está reconsiderando a utilização de peles, ainda que, entre as marcas de luxo, a Burberry nunca tenha sido das que mais utilizavam este material.
Num comunicado, a Burberry disse ao jornal: "Nas raras ocasiões... em que a pele foi considerada um elemento importante do design, insistimos em recorrer a fornecedores autorizados, regularmente inspecionados e que operam de acordo com elevados padrões éticos. Não havia peles de animais nas coleções da Burberry apresentadas em setembro de 2017 e fevereiro de 2018. Podemos confirmar que estamos atualmente repensando a nossa utilização de peles verdadeiras."
Na coleção de primavera 2017, a empresa ainda vendeu peças em peles, mas o seu último desfile, apresentado em fevereiro passado, incluía apenas peles falsas nas várias cores do arco-íris.
Uma série de marcas de luxo, incluindo Gucci, Versace, Michael Kors e a sua marca Jimmy Choo, abandonaram o uso de peles de animais nos últimos meses, assim como a varejista online Net-a-Porter.
Embora a Burberry ainda não tenha optado por uma proibição definitiva, a expectativa é que isso aconteça em breve. A empresa diz que o lançamento deste estudo não está relacionado com a chegada de Marco Gobbetti como CEO ou de Riccardo Tisci como diretor artístico.
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