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Publicado em
11 de nov. de 2013
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3 Minutos
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Bénédicte Bro-Cassard: "Na China, se falharmos, já era!"

Publicado em
11 de nov. de 2013

Triya.com

De 25 a 27 de outubro, o Chic Young Blood apresentou aos profissionais e aos simples consumidores de Pequim uma seleção de expositores voltados à moda jovem. A Consultora da Abest (Associação Brasileira de Estilistas), Bénédicte Bro-Cassard, por sua vez, veio com cinco marcas brasileiras. Colaboradora de moda do LeMonde.fr e da Vogue China, ela traça o retrato do mercado chinês, onde qualquer erro acarreta uma série de consequências, mas onde a chegada da Galeries Lafayette pode abrir o caminho para as redes multimarcas.

FashionMag.com: O que o mercado chinês espera, em termos de competências?
Bénédicte Bro-Cassard: Como todos os criativos brasileiros são proprietários de suas próprias produções, isso nos permite controlar tudo. Já sabemos que precisamos produzir tamanhos menores. Por exemplo, a H&M está começando no 32, ou seja, quase do tamanho de minha filha de 8 anos. E, no Taobao, eles são bastante corajosos por considerarem o 36 um tamanho grande, e o 38 extragrande. Por isso, precisamos nos adaptar, pois as jovens, que são magras aqui, são realmente muito magras. Quanto ao preço, o Chic Young Blood também permite que observemos qual o preço máximo que os Chineses estariam dispostos a pagar por uma peça.

FM: Quanto à busca por distribuidores, isso tem sido um problema?
BBC: Há pouquíssimas multimarcas. Aliás, pudemos ver no salão um número incalculável de representantes imobiliários querendo nos vender lojas. Já falo logo: tivemos 22 horas de voo e ainda estamos em um fuso horário de 12 horas. Trabalhar com eles é uma curtição. Na verdade, as marcas nunca vão abrir uma loja, a menos que encontrem um parceiro aqui, o que é outra possibilidade. Mas abrir uma loja sozinho, isso não. Com alguém que estivesse mais próximo, na Coreia ou no Japão, por que não.

FM: Você crê que na China possa emergir novas multimarcas?
BBC: Eu acho que a Galeries Lafayette vai mudar este cenário, introduzindo marcas menos conhecidas, com as quais os consumidores estão menos familiarizados. Eles estão começando a achar chato esse aumento de grandes marcas, que ainda por cima são copiadas e recopiadas. Por isso esse mercado precisa de marcas mais originais, com preços mais acessíveis, que possam alcançar essa classe emergente. E alguns representantes dessas marcas nos indicaram quais preços elas consideram para certas peças. Essas informações vão ser bastante preciosas para as marcas brasileiras.

FM: A clientela chinesa é adepta de marcas ocidentais. Esse também é o caso com as marcas brasileiras?
BBC: Piadas à parte, o Brasil possui o passaporte mais desejado do mundo junto com o Canadá. Quando se pensa em Brasil, só vêm coisas positivas à cabeça. As supermodelos, as música, a praia, as cores... Um estilo de vida que é positivo. E mesmo que os Chineses conheçam muito pouco o Brasil, eles sabem disso. Portanto, sabemos o que estamos vendendo e a imagem que queremos passar. E a clientela para nossas marcas não é só o estudante que ganha 3000 yuans por mês, mas uma clientela de elite que viaja e conhece o Brasil.

FM: Quais são as chaves para se construir um negócio na China?
BBC: Também sabemos que a China é uma questão de relação. É uma questão de vir, mais e mais, para ver os clientes importantes. E, de tanto ver os Brasileiros, isso já faz parte de seu dia a dia. Nossa presença é muito mais um caso de relação do que de pedidos. Também jantamos com clientes, com a imprensa, com blogueiras, estilistas, compradores da Galeries Lafayette, do e-commerce... Não sei quem pode se vangloriar de se desenvolver rápido na China. É obrigatoriamente uma sucessão de pequenos passos na direção certa. Pois, aqui, não vale a pena dar um passo em falso e correr o risco de cometer um erro.

FM: Então, sem chance de cometer um erro na China?
BBC: Como consultora baseada em Pequim, digo às marcas "Vamos com calma. Porque, se falharmos, já era". Temos o apoio do Governo Brasileiro, por isso estamos um pouco mais confiantes. Bom, no que diz respeito ao investimento. As marcas já são bem estabelecidas e, portanto, o que não falta é paciência

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