A Beiersdorf, fabricante do creme Nivea, disse na quarta-feira (1) que espera que o crescimento das vendas orgânicas desacelere este ano, após em 2022 ter registrado um crescimento de dois dígitos pela primeira vez em 20 anos, impulsionado pela forte demanda pelos seus produtos para a pele.

As ações da Beiersdorf caíram 3,8% de acordo com as indicações de pré-mercado da Lang & Schwarz após a publicação dos resultados na quarta-feira.
 
A Beiersdorf antecipa um crescimento orgânico em 2023 entre 4 e 6%.

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O grupo melhorou o seu lucro operacional (Ebit) para 2022, excluindo itens excecionais, em 16,6% para 1,2 bilhão de euros, atingindo uma margem Ebit de 13,2%. A Beiersdorf espera que em 2023 esse número seja superior em 50 pontos base ao do ano passado.
 
As vendas da sua divisão de grande consumo, que inclui os produtos Nivea, Eucerin e La Prairie, aumentaram 8,8%, para 6,13 bilhões de euros no ano passado. Na sua unidade de adesivos Tesa, que serve os mercados eletrônico e automobilístico, as vendas aumentaram 13,6%, para 1,5 bilhão de euros.