Exportadores de  vestuários do Bangladesh estão buscando isenção de tarifas de acesso nos mercados dos EUA e Brasil, na medida em que esses países contam com isenção de tarifas de exportação a este país.
 
Os Estados Unidos também suspenderam as facilidades do Sistema de Preferências Generalizadas (GSP, na sigla em inglês) para o Bangladesh em junho de 2013. As propostas já foram enviadas ao embaixador dos Estados Unidos no Bangladesh e ao Governo brasileiro.

Siddiqur Rahman, presidente da Associação dos Exportadores e dos Fabricantes de Vetuário do Bangladesh (BGMEA) escreveu uma carta ao embaixador dos Estados Unidos, pedindo acesso isento de tarifas aos Estados Unidos para vestuários prontos fabricados no Bangladesh.
 
Ele também disse na carta que as exportações de algodão provenientes dos Estados Unidos vão experimentar um crescimento se os vestuários feitos com algodão da América receberem tratamento favorável dos EUA. Isto irá criar uma situação de ganhos recíprocos para o comércio bilateral entre os dois países.

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Na carta enviada ao Governo do Brasil, a BGMEA diz que o Brasil é um mercado potencial para o vestuário do Bangladesh, no entanto, ele enfrenta uma tarifa de importação elevada de 30 a 35%. O país pediu acesso isento de tarifas ao mercado brasileiro para o vestuário proveniente do Bangladesh feito com algodão importado do Brasil.
 
A BGMEA considera que este arranjo será rentável para ambos os países, de acordo com relatos da imprensa de Bangladesh.
 
Os Estados Unidos são o maior destino das exportações de vestuário do Bangladesh, que embarcou 5.62 bilhões de dólares em exportações para os EUA em 2015-16. Por outro lado, o país asiático vendeu 41 milhões de dólares em exportações de vestuário ao Brasil no período compreendido entre julho e dezembro do período fiscal 2016-17, em relação aos 75 milhões alcançados durante o mesmo período fiscal anterior.