Balenciaga exporta alta-costura para Xangai
Pela primeira vez, a Balenciaga organiza um evento na China e apresenta a sua coleção de alta-costura fora de Paris. A maison de luxo do grupo Kering lançou na sexta-feira, 19 de novembro, em Xangai, uma iniciativa especial dedicada à primeira coleção de alta-costura de Demna Gvasalia. O projeto, com duração prevista de cinco dias, propõe uma exposição, performances e sessões de provas para clientes chineses ricos, que não podem deslocar-se para o exterior.
A marca tomou conta do Tank Shangha, um museu do colecionador de arte contemporânea Qiao Zhibing, que corre ao longo do rio Huangpu, próximo ao aeroporto de Longhua, para o transformar num salão de alta-costura, com o mesmo layout minimalista e as longas cortinas cinzentas que serviram de cenário para o desfile de alta-costura organizado em julho na histórica sede da empresa, na avenida George V, em Paris.
O diretor artístico selecionou 29 looks da sua coleção de alta-costura e criou um especialmente para o evento. Este último e dezoito destas silhuetas estão expostas em manequins invisíveis, que parecem flutuar num amplo showroom circular, especificou a marca em comunicado.
Os outros onze modelos são apresentados em um espaço à parte, com salas privadas que permitem ao cliente descobri-los, fazer encomendas e tirar as suas medidas.
Esta 50ª coleção de alta-costura marcou o relançamento, no verão passado, da linha de alta-costura da maison, suspensa durante mais de meio século, ou seja, desde 1967, quando o seu fundador Cristóbal Balenciaga encerrou a sua atividade.
Este evento assume o aspetco de uma operação de sedução da clientela chinesa para a Balenciaga, que conta com trinta e nove pontos de venda no país, enquanto continua no topo dos rankings das marcas mais desejadas do momento.
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