UseFashion
1 de dez. de 2017
Ashley Graham está entre as modelos mais bem pagas de 2017
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1 de dez. de 2017
Ashley Graham é uma das principais figuras quando pensamos sobre a representatividade no universo da moda. Em seu currículo não acumula apenas coleções assinadas, editoriais para grandes marcas como H&M e Levi’s e capas de revistas, em seu legado, que já completa quase 20 anos, Graham tem um papel importante em questões como o empoderamento feminino. Com 30 anos de idade, se tornou a primeira modelo curvilínea a estar entre as 10 modelos mais bem pagas do mundo, segundo a revista Forbes.
Entre junho de 2016 e julho de 2017, Ashley arrecadou 5.5 milhões de dólares em trabalhos, ocupando assim, a 10ª posição do ranking. “Eu tenho o corpo que em média as mulheres americanas tem. E eu estou usando isso para mostrar a outras mulheres que você é linda,” disse a Forbes em 2016. O crescimento do seu sucesso e de outras modelos plus size faz com que o mercado de moda ficasse atento para a necessidade de incluir todos os tamanhos em suas marcas e campanhas. Por muito tempo, as curvilíneas foram ignoradas pela indústria, porém, hoje essas mulheres estampam capas de revistas e tornaram-se símbolo de referência comportamental e estética.
Ao longo desse ano relatamos diversas situações nas quais a inclusão de tamanhos diversificados se fez presente, rompendo as barreiras que ditavam as regras de onde poderiam ou não estar. Foi o caso da Torrid, por exemplo, que fez história ao ser a primeira marca plus size a desfilar na semana de moda de Nova York, ou do casting recrutado para os desfiles do São Paulo Fashion Week, como das marcas Ronaldo Fraga e LAB.
Em âmbito nacional, Fluvia Lacerda é um dos maiores nomes da categoria, considerada inclusive como a “Gisele Bündchen GG”. Nesse ano, dois grandes eventos marcaram sua carreira, o primeiro quando foi chamada para estrelar a capa da Playboy Brasil, sendo a primeira vez em todos os tempos que a revista tem em suas páginas uma mulher plus size. O segundo, aconteceu ainda nesse mês, novembro, quando lançou o seu livro intitulado “Gorda não é palavrão”, uma biografia-manifesto que propõe o questionamento sobre os padrões estéticos estabelecidos socialmente para o corpo feminino.
“Eu nunca consegui entender e absorver esse tipo de ideia de que eu preciso me odiar,” disse Fluvia no evento Fashion Meeting, “foge à minha compreensão questionar o nosso relacionamento com o nosso corpo. Ele deveria ser positivo e nada menos que isso”.
Imagens: Divulgação.
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