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18 de fev. de 2014
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As franquias estão bombando no interior!

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Publicado em
18 de fev. de 2014

A forte concorrência nas capitais brasileiras e a ida quase em massa de shoppings centers para municípios com menos de 500 mil habitantes – aliadas à melhora no poder aquisitivo da população – têm estimulado cada vez mais o movimento chamado de interiorização de franquias.

Os dados são da Associação Brasileira de Franchising (ABF). As redes que trabalham com franqueados, por exemplo, dobraram a participação fora das capitais brasileiras em dez anos. Enquanto em 2002, 20% das franquias estavam no interior do País, em 2012 esse volume passou para 40%. Só em São Paulo, a participação do interior em relação à capital, tanto em número de lojas próprias como franqueadas é de 55% do total.


O aumento de renda da classe média e a interiorização dos shoppings centers permitiu uma dinâmica própria ao setor de franquias, que cresce, desde 2005, em patamares superiores a 10% ao ano, sucessivamente, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro alcançou, em seu limite, uma alta de 7,5% em 2010. “A elevação de renda nos últimos anos trouxe dois benefícios ao setor. A classe média é uma grande consumidora de produtos e serviços das franquias, mas também se tornou uma investidora. Somado a isso, a chegada de novos shoppings ao interior mantém as boas perspectivas de crescimento”, avalia o diretor-administrativo financeiro da ABF, José Carlos Semenzato.

Interiorização

O processo de interiorização de franquias tem se intensificado nos últimos cinco anos. Hoje, qualquer cidade com 80 mil habitantes tem um shopping e, onde tem shopping, tem franquia, já que estes negócios estão pegando carona na segurança e na conveniência desses empreendimentos.

Levantamento da ABF estima que as franquias representem de 60% a 70% das ocupações em shoppings. “Elas também se beneficiam das pesquisas de mercado e estudos de viabilidade da região realizados pelas administradoras de shoppings”, informa o especialista em franquias e diretor da consultoria Praxis Business (São Paulo/SP), Adir Ribeiro.

Comodidade, segurança, conforto e estacionamento oferecidos pelos centros de compras aos consumidores tornaram esses espaços cada vez mais cobiçados pelas franqueadoras, principalmente as do ramo de fast food, vestuário e calçados, acrescenta Ribeiro. “E os empreendedores de shoppings, por sua vez, precisam de marcas fortes, conhecidas e consolidadas, para que funcionem como chamariz de público”, complementa o especialista.

Altos custos forçaram migração

Se antes as franquias concentravam-se nas capitais, agora, empurradas pelos altos custos de ocupação dos grandes centros urbanos e pela própria saturação operacional do modelo de negócio, elas buscam espaço fora das regiões tradicionais e vêm apostando nas pequenas e médias cidades do interior para expansão de crescimento. De acordo com dados da ABF, 40% das redes de franquias brasileiras já estão presentes no interior e têm planos de se expandir.

De fato, as cidades do interior do Brasil formam um país à parte. Nos anos 1970, existiam apenas 80 cidades com população de 100 a 500 mil habitantes. Agora, já são 233 – a imensa maioria longe das capitais e muitas delas fora das regiões Sul e Sudeste. Elas destacam-se pela excelente concentração de renda da população. “As franqueadoras buscam locais onde é possível abrir lojas menores com menos investimentos e onde a mão de obra e a carga tributária são mais baratas”, afirma o diretor da ABF, José Carlos Semenzato.

 Movimento oposto firma marca

O movimento oposto, ou seja, do interior para as capitais, também tem sido adotado pelas redes de franquias para firmar ainda mais a marca e para aumentar a diversificação dos produtos e serviços, provendo os diferenciais que as suas regiões têm a oferecer. Em função da saturação das grandes capitais, é primordial se estruturar e fortalecer, primeiramente, na região de origem para, em seguida, se aventurar em novos mercados.


“Antes de decidir o que, em qual marca e onde investir, não deixe de fazer uma pesquisa sobre quais tipos de negócios ainda não estão presentes no município ou estão desprovidos de maior quantidade ou melhores opções”, orienta a especialista da GOAKIRA, Nadia Korosue.

Tendência é de crescimento

E nas tendências apontadas pela ABF, entre os segmentos que continuarão a crescer destacam-se alimentação, saúde e beleza, vestuário - que inclui calçados -, treinamentos e serviços. Especificamente para os revendedores de combustíveis que querem complementar a receita do seu negócio investindo em produtos e/ou serviços de conveniência, a orientação não é diferente.

DICAS PARA TER SUCESSO

Apesar de tantos atrativos, é importante tomar alguns cuidados antes de embarcar nessa onda. Confira: 

- Conhecer bem a cidade, compreender sua capacidade de atração e daquelas que estiverem ao seu redor, analisar se o setor em que deseja atuar está em crescimento, se o conceito da franquia selecionada está associado com o perfil dos habitantes e se os produtos ou serviços são adequados ao tipo de demanda regional.

- “O comportamento do consumidor geralmente é muito diferente dos grandes centros, sendo necessário ser bem avaliado para não impactar negativamente a expectativa com o resultado estimado. Um bom exemplo está relacionado ao segmento de alimentação: as pessoas costumam fazer suas refeições em casa e muitas vezes somente saem para comer por lazer”, alerta a diretora da consultoria GoAkira (São Paulo/SP), Nadia Korosue.

- É imprescindível pesquisar também sobre a infraestrutura e suporte da empresa franqueadora, principalmente seu planejamento logístico para abastecimento do estoque, para manter a qualidade da rede.

- “Caso o empreendedor invista em uma marca que ainda não é reconhecida pela população local, o ponto de equilíbrio pode ser um pouco mais demorado e o esforço para tanto pode ser maior, requerendo muito mais determinação e disciplina por parte do franqueado”, avisa Nadia.

- “Para diminuir o risco de uma rejeição é importante que o franqueado atue de maneira mais estratégica e agressiva para expor e consolidar a marca no mercado. Ações de marketing voltadas à apresentação, experimentação ou degustação dos produtos são algumas das boas práticas”, sugere a especialista.

Fotos: Divulgação

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