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Por
AFP-Relaxnews
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
15 de out. de 2018
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Algodão egípcio parte em busca de um renascimento

Por
AFP-Relaxnews
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
15 de out. de 2018

Em Kafr el-Sheikh, no coração dos campos verdejantes do Delta do Nilo, Fatouh Khalifa cultiva há mais de 30 anos o que já foi o "ouro branco", o famoso algodão egípcio, que hoje está em busca de um renascimento.

Com chapéus na cabeça, os camponeses colhem a matéria branca macia que será encontrada em tecidos luxuosos.


Fábrica de produção de fibra de algodão no Egito, 29 de julho de 2018. - Khaled DESOUKI / AFP


Mas, Fatouh Khalifa lamenta hoje seus escassos "lucros". "Eu cultivo 42 hectares que são custam caro (...) enquanto o preço (do algodão) é muito baixo”, diz o agricultor, sob um sol bem quente.

Reconhecido mundialmente graças às suas fibras longas, o algodão egípcio, especialmente o do Delta do Nilo, foi a principal fonte de riqueza do país no século XIX. Mas as décadas de competição internacional acirrada, especialmente com o algodão de fibras curtas - barato e popular entre os gigantes do setor têxtil - afetaram a indústria egípcia.

Os Estados Unidos, a Índia, o Brasil e a Austrália estão atualmente entre os principais exportadores mundiais de algodão, de acordo com um relatório recente do departamento de agricultura dos Estados Unidos, com o Egito muito atrás.

Em 1975, as exportações de algodão gerara, 540 milhões de dólares para o país. Quatro décadas depois, em 2016, elas geraram apenas 90,4 milhões de dólares, segundo o observatório da complexidade econômica do Massachusetts Institute of Technology (MIT).

Em 2011, a revolta popular que provocou a queda do presidente Hosni Mubarak desferiu um golpe no algodão. A produção de algodão (fibra) caiu para 94 mil toneladas em 2013, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a agricultura e a alimentação (FAO), em comparação com 510 mil toneladas em 1971. O caos político-econômico também afetou a qualidade, grande trunfo do algodão egípcio, que é caro para produzir e caro para comprar.

O ano de 2017 deu origem à esperança de uma retomada entre os produtores, com um aumento no preço e uma recuperação nas exportações. Mas os preços caíram acentuadamente nas últimas semanas devido à guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, o maior comprador de algodão dos EUA. No Egito, o preço de 100kg de algodão passou de 3.000 libras (145 euros) em 2017 para 2.700 libras (130 euros) este ano, o mínimo estabelecido pelo Estado.

A União egípcia para o algodão garante que as empresas que compram algodão exigem preços mais baixos, sem reação do governo. Fatouh Khalifa os acusa de "fazer a lei sobre os preços".

O comércio de algodão, anteriormente sob a égide do Estado, foi liberalizado em 1994, mas as autoridades ainda controlam a atividade do setor e, em princípio, garantem um preço mínimo de venda. “A redução dos preços não é algo necessariamente ruim", diz Ahmed El-Bosaty, CEO da Modern Nile Cotton, uma das maiores empresas do setor. Para ele, o maior desafio continua sendo a produtividade. A ascensão desta "e não dos preços irá garantir uma renda melhor para os trabalhadores", diz ele.


Campo de algodão no Egito, 13 de setembro de 2018 - Khaled DESOUKI / AFP


Para Hicham Mosaad, diretor do Instituto de pesquisas do algodão do Ministério da Agricultura, essa "produtividade está aumentando". Mas, segundo ele, as empresas precisam investir mais na mecanização do cultivo de algodão, que ainda é completamente manual.

Outro desafio: a indústria egípcia fabrica poucos produtos acabados. "Produzimos algodão diretamente para exportação, o Egito não tem fábricas ou os meios para transformá-lo em tecido", lamenta Mohamed Cheta, diretor de pesquisa do Instituto de Algodão de Kafr el-Sheikh.

O Estado está tentando agir. Em quatro anos, sua intervenção possibilitou o aumento da área cultivada, que passou de cerca de 50.000 hectares para mais de 140.000 atualmente. Em setembro, o governo egípcio até mesmo autorizou, de forma experimental, o cultivo de algodão de baixa qualidade (fibras curtas) - exceto no Delta do Nilo - "para atender às necessidades das fábricas".

Especialistas e agricultores permanecem céticos, e estimam que o Egito vai enfrentar dificuldades competindo com pesos pesados ​​estrangeiros. Mas, para inúmeras empresas, há urgência. Se, de acordo com dados oficiais, as exportações de algodão egípcio aumentaram 6,9% em março-maio ​​de 2018 em comparação com o mesmo período do ano anterior, o setor experimentou simultaneamente um declínio de 57,9% no consumo de algodão egípcio devido à tendência de usar algodão importado.

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