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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
4 de jun. de 2018
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3 Minutos
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Alexandra Palt (L'Oréal): "Em termos de desenvolvimento sustentável, aprende-se fazendo"

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
4 de jun. de 2018

Por ocasião da Semana Europeia do Desenvolvimento Sustentável, Alexandra Palt, diretora geral de Responsabilidade Social Corporativa e Ambiental da L'Oréal e diretora geral da Fundação L'Oréal, explica à FashionNetwork.com como a gigante mundial trabalha para melhorar os seus produtos e o seu impacto sobre o meio ambiente, destacando os desafios que se encontram ao explicar este trabalho aos consumidores.
 

Alexandra Palt - Philippe Calandre pour L’Oréal


Alexandra Palt especializou-se muito cedo em questões de Direitos Humanos e trabalhou na Amnistia Internacional na Alemanha e na Alta Autoridade contra a Discriminação e para a Igualdade (HALDE). Em 2012, ingressou na gigante mundial da beleza, onde responde diretamente a Jean-Paul Agon, CEO do grupo.​

FashionNetwork.com: Quando chegou à L'Oréal, lançou o Sharing Beauty with All, o programa de desenvolvimento sustentável do grupo. Como estão as metas fixadas para 2020?

Alexandra Palt: Estamos no caminho certo, embora possamos não alcançar todos os nossos objetivos. Conseguimos superar alguns objetivos, como o que diz respeito à redução das nossas emissões de CO2. Comprometemo-nos a reduzir as emissões de CO2 da nossa produção em 60% em termos absolutos e, até ao final de 2017, já havíamos alcançado uma redução de 73%. Por outro lado, sabemos que não vamos atingir a nossa meta de reduzir o desperdício, também fixada em -60%, até 2020.
 
Decidimos definir como "desperdício" tudo aquilo que não é um produto acabado, um conceito muito exigente. No final de 2017, atingimos uma redução de 35% no desperdício por produto acabado e reciclámos 96% dos nossos resíduos. Portanto, ainda que corramos o risco de não atingir a nossa meta para 2020, certamente chegaremos a quase 100% de revalorização. Em termos de desenvolvimento sustentável, aprendemos a fazer, e é precisamente isso que nos leva a repensar o nosso negócio e a nossa forma de projetar os nossos produtos. É o que acontece na L'Oréal e é essa a nossa maior conquista.

FNW: A L'Oréal comunica muito regularmente o seu desempenho ambiental. O que responde aos mais céticos?

AP: Comunicar sobre o desenvolvimento sustentável é uma verdadeira responsabilidade e eu sei que, especialmente em França, as pessoas são desconfiadas. Mas, temos que ser muito claros: num mundo de hipertransparência, se a L'Oréal fizesse greenwashing, isso seria descoberto! Os números que fornecemos todos os anos realçam o nosso objetivo de transparência sobre os nossos resultados. E, como líderes da indústria, também temos uma responsabilidade: o que fazemos pode incentivar outras pessoas a fazer o mesmo. Também é preciso sensibilizar cada pessoa relativamente à "sua" própria responsabilidade e, para isso, é preciso falar constantemente sobre desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas e sobre o que cada consumidor pode fazer. Porque quando compram cosméticos, os consumidores não pensam necessariamente no desenvolvimento sustentável: e, enquanto não entrarem nesta lógica, será difícil avançar tão rapidamente quanto gostaríamos.

FNW: Como se explica ao consumidor final o trabalho que a L'Oréal está a desenvolver para melhorar os seus produtos e o seu impacto no meio ambiente?

AP: Há vários anos que estudamos estes temas e eu gostaria de lhe poder dar uma resposta simples e clara, mas isso ainda é um desafio. Como empresa, queremos melhorar continuamente e estamos comprometidos com o objetivo de que 100% dos nossos produtos demonstrem uma melhoria no seu perfil ambiental ou social até 2020. Embora seja provável que não consigamos alcançar esse número, o que é realmente interessante nessa abordagem é que transforma a nossa forma de trabalhar: introduzir plástico reciclado nas embalagens, desenvolver as fórmulas de maneira diferente, reduzir o tamanho das embalagens para ocuparem menos espaço nos camiões para, assim, reduzir as emissões de CO2... Gostaríamos de falar aos consumidores sobre todas estas melhorias, mas os nossos estudos revelam que isso não lhes interessa particularmente…

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