Aeffe otimiza sua estrutura corporativa e se desvincula do diretor geral da Moschino

O conselho de administração da Aeffe S.p.A., grupo italiano de luxo que atua nos setores de prêt-à-porter, calçado e marroquinaria com as marcas Alberta Ferretti, Philosophy by Lorenzo Serafini, Moschino e Pollini, anunciou na quarta-feira (29) que aprovou a proposta de fusão por incorporação na Aeffe de suas subsidiárias 100% Moschino e Aeffe Retail.

Ambas as operações, conforme indicado em comunicado, enquadram-se no processo de reorganização e racionalização em curso do grupo, iniciado em 2022 com a fusão da sua participada Velmar. Não haverá impacto na composição acionária da Aeffe.

A Aeffe também indicou que, após uma troca de opiniões sobre a visão estratégica da marca Moschino, o CEO Stefano Secchi e a subsidiária Moschino da Aeffe concordaram mutuamente em rescindir sua atual relação de trabalho, a partir de 31 de março de 2023.

"Gostaria de agradecer a Massimo Ferretti pela oportunidade que me deu de liderar esta marca maravilhosa nos últimos quatro anos", disse Secchi. "Apesar da pandemia e da conjuntura econômica adversa, conseguimos concretizar projetos estratégicos importantes para a marca", acrescentou.

Há poucos dias, em um breve comunicado, a empresa anunciou que Jeremy Scott estava deixando a Moschino, após quase 10 anos como diretor criativo da marca. Não foram dados detalhes sobre os motivos dessa decisão, nem foram feitas sugestões sobre um possível sucessor.

O grupo Aeffe encerrou 2022 com receita de 352 milhões de euros, ante 324,6 milhões de euros gerados em 2021 (aumento de 8,4% ao câmbio atual e de 7,7% ao câmbio constante). O grupo apresentou um prejuízo de 9 milhões de euros, ante um lucro de 12 milhões de euros em 2021, que incluiu benefícios fiscais não recorrentes de 9,5 milhões de euros.

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