Aeffe desacelera e registra aumento de 1,3% no faturamento no primeiro semestre
O grupo de luxo italiano Aeffe desacelerou no primeiro semestre do ano. Após um 2018 com crescimento de +11,2% (à taxa de câmbio constante) e um primeiro trimestre com alta de + 7,4% (à taxa de câmbio corrente), a empresa registrou um aumento de apenas +1,3% (à taxa de câmbio corrente), para 173,3 milhões de euros, no primeiro semestre de 2019.

O EBITDA caiu (10,6% da receita, ante 12,3% no ano anterior), assim como o lucro, que alcançou 5,2 milhões de euros, ante 8,3 milhões no primeiro semestre de 2018. Por outro lado, a dívida financeira melhorou, totalizando 36,6 milhões de euros, em comparação com 40,9 milhões de euros em 30 de junho de 2018.
Entre as várias categorias de produtos, os calçados e artigos de couro impulsionaram o crescimento com um volume de negócios de 60,7 milhões de euros (+4,4%), liderados pela Moschino, enquanto o vestuário permaneceu substancialmente estável em 132,2 milhões de euros( +0,4%).
Do ponto de vista geográfico, os melhores desempenhos foram registrados na Ásia e no "Resto do Mundo", com faturamento de 45,5 milhões de euros (+14,8%, ou 26,3% do total), graças sobretudo à Grande China (+ 9,7%). Por outro lado, a Europa registrou queda de 6,5%, representando 22,3% das vendas totais, com a Itália recuando 1,3%, com um volume de negócios de 80,1 milhões de euros (46,2% do total de vendas). A América, por sua vez, registrou queda de - 5,5%.
Os resultados negativos foram atribuídos, principalmente ao desempenho do canal atacadista, que representou 69,8% do total das receitas, uma queda de -2,4% à taxa de câmbio corrente. O varejo (26,6% do total) registrou crescimento de +9,5% à taxa de câmbio corrente. Por fim, a receita dos royalties aumentou 23,2% em relação ao primeiro semestre de 2018, representando 3,6% das vendas consolidadas.
"Confortados com o bom desempenho de nossas lojas monomarca, os resultados foram afetados pela desaceleração no canal atacadista registrada no segundo trimestre, penalizada por uma conjuntura macroeconômica caracterizada pela incerteza e o conseqüente impacto nas margens", comentou Massimo Ferretti, presidente executivo da Aeffe.
“Neste contexto de mercado global e altamente desafiador, o grupo se empenhou no estudo e desenvolvimento de coleções cada vez mais desejáveis e capazes de oferecer oportunidades de uso alinhadas às necessidades da demanda atual, graças ao fortalecimento das divisões de pesquisa e desenvolvimento, produção e marketing”, completou.
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