A Adidas planeja vender parte da mercadoria Yeezy, fruto de sua parceria com o rapper Kanye West, e doar o lucro para organizações internacionais, anunciou seu presidente-executivo, Bjoern Gulden, na quinta-feira (11).

Quando e como as vendas continuarão é uma questão em aberto, disse Gulden, em uma reunião geral anual na cidade de Fuerth, no sul da Alemanha. "Estamos trabalhando nisso. Queimar as mercadorias não seria uma solução". 

Segundo Gulden, o lucro deverá ser doado à organizações internacionais que West - que mudou seu nome para Ye em 2021 - ofendeu com seus comentários.

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A empresa esportiva alemã encerrou sua parceria com o rapper e estilista em outubro, após este ter feito uma série de comentários antissemitas.

Milhões de tênis da marca Yeezy que já haviam sido produzidos, mas cuja venda foi suspensa, estão armazenados enquanto a empresa decide o que fazer com o estoque.

A empresa doou mais de US$ 1 milhão para a Anti-Defamation League, uma organização não-governamental judaica internacional com sede em Nova York, em novembro, e a instituição  disse à Reuters que "está pronta e preparada para trabalhar com a Adidas".