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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
25 de out. de 2022
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3 Minutos
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Adidas rompe com Kanye West, o que pode lhe custar 250 milhões de euros

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
25 de out. de 2022

A brincadeira foi longe demais para Kanye West. Após a Balenciaga na sexta-feira (21), chegou a vez da Adidas anunciar o fim da sua relação com o americano. O grupo alemão indicou na terça-feira (25) ter encerrado a parceria com o cantor-empresário, após seus comentários nas redes sociais, no início de outubro, serem considerados antissemitas.


Kanye West. - GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/Archives


"A Adidas não tolera antissemitismo e qualquer outro tipo de discurso de ódio”, escreveu o grupo alemão em comunicado. “Os comentários e ações recentes de Ye são inaceitáveis, odiosos e perigosos, e violam os valores de diversidade e inclusão, respeito mútuo e justiça da empresa. Após um exame profundo, a empresa tomou a decisão de encerrar imediatamente a parceria com Ye, bem como a produção de produtos da marca Yeezy e todos os pagamentos a Ye e às suas empresas. A Adidas encerrará a atividade da Adidas Yeezy com efeito imediato."
 
A explicação é clara, mas o grupo fundado por Adolf Dassler esteve sob pressão nos últimos dias.

Defensores de direitos humanos denunciaram o silêncio da empresa alemã diante dos comentários do rapper, agora conhecido oficialmente como Ye, cada vez mais isolado das empresas e marcas com as quais trabalhava.

"O seu silêncio é um perigo para os judeus", tuitou à Adidas Jonathan Greenblatt, diretor-geral da Anti-Defamation League, uma ONG que luta contra o antissemitismo. “Não podemos permitir que o antissemitismo de Ye se normalize – todos devemos exigir que a Adidas condene a sua retórica racista reavaliando a sua parceria.”
 
Não há dúvida de que para a Adidas, que desde 2014 opera a marca Yeezy com um verdadeiro sucesso e um volume de negócios anual que superou 1 bilhão de euros em poucos anos, romper esta parceria não foi fácil, já que a colaboração lhe permitiu recuperar uma posição no mercado americano, terra natal da Nike, nos últimos anos.

Enquanto a situação a ficava tensa com os seus parceiros de negócios Gap e Adidas, o cantor-empresário aumentou desde setembro seus comentários, deixando os seus colaboradores, parentes e parte da opinião pública desconfortáveis. No início de outubro, a marca havia anunciado inicialmente que iria reconsiderar a sua relação com Kanye West, sem dar um motivo.

Agora, a análise já foi feita. E a Adidas decidiu formalizar a separação na terça-feira. Ainda que a fatura seja pesada para a gigante esportiva. “Esta decisão deverá ter um impacto negativo a curto prazo até 250 milhões de euros no resultado líquido da empresa em 2022, dada a forte sazonalidade do quarto trimestre”, explica o grupo no seu comunicado.
 
Ainda assim, há vários anos a instabilidade de Kanye West aparece cada vez mais claramente. O cantor, que diz sofrer de transtorno bipolar, foi banido de publicar no Instagram por 24 horas em março, no âmbito do divórcio amargo de Kim Kardashian. Também havia atacado durante o verão os líderes da Gap, bem como o CEO da Adidas, Kasper Rorsted, durante o anúncio da sua saída. De seguida, apareceu com uma t-shirt com o slogan "White Lives Matter" e gerou polêmica durante o seu desfile surpresa para a sua marca Yeezy em Paris.

O rapper-empreendedor anunciou que queria implantar a sua marca por conta própria com a ambição de abrir uma rede de lojas. Os seus comentários recentes poderão ter colocado um ponto final na aventura da Yeezy para o artista. A Adidas, por sua vez, marca a sua posição: "A Adidas é a única proprietária de todos os direitos de design sobre os produtos existentes, bem como sobre as cores antigas e novas no âmbito da parceria." Resta saber como a empresa analisará esta singular situação com os investidores durante a conferência de 9 de novembro, quando detalhar os resultados do terceiro trimestre.
 
Com AFP

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