EFE
Novello Dariella
11 de jun. de 2020
Adidas garante que 30% de suas novas contratações nos Estados Unidos serão negros ou latinos
EFE
Novello Dariella
11 de jun. de 2020
A marca alemã de artigos esportivos, Adidas, se comprometeu com uma "mudança duradoura" após os protestos contra o racismo nos Estados Unidos e anunciou que 30% de seus novos funcionários contratados no país serão negros ou latinos.
"Os eventos das duas últimas semanas nos fizeram refletir sobre o que podemos fazer para confrontar as forças culturais e sistêmicas que sustentam o racismo", declarou o CEO da Adidas, Kasper Rorsted, em um comunicado publicado na terça-feira (9), no qual reconheceu "a imensa contribuição da comunidade negra para o sucesso da empresa".
Segundo a companhia, tanto a Adidas quanto a Reebok - marca que adquiriu em 2005 - aumentarão sua diversidade em "um mínimo de 30% nas novas posições nos Estados Unidos".A iniciativa surge após vários dias de protestos contra o racismo sistêmico nos Estados Unidos, desencadeado pela morte do afro-americano George Floyd por um policial branco em Minneapolis, gerando reações em empresas e instituições e, no caso da Adidas, críticas de seus próprios funcionários em sua sede em Portland, Oregon.
A Adidas também prometeu investir 20 milhões de dólares nos próximos quatro anos em vários programas de apoio à comunidade negra através do esporte e da educação; e financiar 50 bolsas anuais de faculdade para funcionários negros nos próximos cinco anos.
"Enquanto falamos sobre a importância da inclusão, precisamos fazer mais para criar um ambiente em que todos os nossos funcionários se sintam seguros, ouvidos e tenham oportunidades iguais para avançar em suas carreiras", explicou o CEO da Adidas.
"Vidas negras importam (Black Lives Matter). Reconhecemos a imensa contribuição da comunidade negra para nosso sucesso e de outros. Prometemos melhorar nossa cultura corporativa para garantir equidade, diversidade e oportunidade. Entendemos que a luta contra o racismo deve ser contínua e ativa. Temos que fazer melhor e faremos", acrescentou.
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