A Rip Curl pega uma onda daquelas

Na Rip Curl, os fundadores sempre se fazem presentes, apesar das fortes zonas de turbulência no início dos anos 2010. Brian Singer e Doug Warbrick, que fundaram a marca de surf há 45 anos em Torquay, na Austrália, possuem ainda cerca de três quartos das participações da empresa.

Assim como as suas rivais Quiksilver e Billabong, a Rip Curl sofreu, em particular nesses últimos anos, e passou por uma reestruturação. A marca reorientou-se no fim de 2012 para uma abordagem técnica, cortando deliberadamente várias categorias de produtos.

E a escolha parece ter sido a mais correta com o tempo. No seu exercício 2013-14, encerrado no fim de junho, a empresa exibe vendas de 300 milhões de euros (430 milhões de dólares australianos). Ou seja, um crescimento de 7,8% em um ano, segundo os números apresentados pelo grupo. O resultado líquido do grupo também apresentou uma alta de 63%, chegando a mais de 16 milhões de euros.

De acordo com Brian Singer, citado pelo diário The Australian, a marca conheceu bons resultados “em particular nos Estados Unidos, na Indonésia, no Brasil e na Austrália”.

O grupo espera um crescimento de 35% dos seus ganhos para o seu exercício fiscal em curso.