
Marion Deslandes
13 de mai. de 2020
A moda é a maior vítima das restrições europeias impostas para conter o coronavírus

Marion Deslandes
13 de mai. de 2020
A empresa de análise, Eurostat, que monitora mensalmente o varejo europeu, divulgou os resultados de março, revelando que o setor registrou o declínio mais significativo nas vendas desde que a organização iniciou seus relatórios há 20 anos. Considerando todos os setores, o setor varejista sofreu uma queda de 9,2% em relação ao ano passado, embora as medidas de bloqueio e quarentena tenham sido implementadas apenas no final do mês em muitos países.

Devido às medidas restritivas tomadas para limitar a propagação do novo coronavírus, estes números refletem situações bastante contrastantes, dependendo do setor: o varejo de alimentos teve um aumento de 8,3% no período, enquanto a moda despencou.
As vendas no varejo europeu de roupas e calçados caíram 41,7% em relação a março de 2019. Esta foi a maior queda dentre os demais setores. Móveis e eletrônicos tiveram um desempenho um pouco melhor, registrando queda de 15,6%, enquanto as vendas de TI e livros diminuíram 14,3%.
Do ponto de vista geográfico, a França foi o país europeu mais afetado pela queda nas vendas no varejo em março (-16%), à frente da Eslovênia (-15,1%) e da Bulgária (-14,6%). A Alemanha (-3,1%) e o Reino Unido (-4%) parecem ter conseguido uma certa medida de controle de danos, e alguns países viram até mesmo pequenos aumentos durante o mês, como a Hungria (+ 3,5%), a Romênia (+3,1%) e a Irlanda (+3%).
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