Dominique Muret
15 de out. de 2015
A crise toma distância do luxo e da moda
Dominique Muret
15 de out. de 2015
A crise não seria mais do que uma má lembrança. "Com uma boa taxa de crescimento e manutenção de um excelente Ebitda registrados no primeiro semestre de 2015, parecia que a crise tinha sido superada, de um lado, e que não tinha atingido muito os grandes grupos, de outro".
Estas são as conclusões de um estudo publicado pela consultoria em estratégia empresarial Pambianco, que passou no crivo os balanços semestrais dos principais grupos de moda italianos (15) e estrangeiros (10 europeus e 13 americanos) cotados na Bolsa.
O setor da moda e do luxo viu suas vendas saltarem 11,1% nos seis primeiros meses do ano, ascendendo a 97,7 bilhões de euros, ao passo que o resultado de exploração (Ebitda) avançou 7,6%, indo a 16,6 bilhões de euros, situando-se a 17,5% do volume total de negócios face 17,9% no primeiro semestre de 2014.
Na classificação europeia formada por 10 grupos (onde não figuram Burberry, Richemont e Mulberry, cujo fechamento semestral é diferente), é o gigante francês LVMH, que chega à frente, seguido pelo espanhol Inditex, o sueco H&M, o alemão Adidas e seu concorrente Kering, classificado na 5.ª posição.
Vale ressaltar que os avanços mais fortes em termos de volume de negócios foram registrados no período por Pandora (+39,1 %), H&M (+23,1 %) e Hermès (+20,6 %).
Quanto aos americanos, de 13 grupos analisados, é o Gap que chega à frente, seguido por VF Corp e Limited Brands. Os melhores crescimentos foram realizados pelo G III (+14,8 %), Hanesbrands (+13,7 %) e Kate Spade (+9,6 %).
Por fim, no que concerne ás 15 empresas italianas analisadas, elas são dominadas pela fabricante de óculos Luxottica, que viu suas vendas saltarem 19,6% nos seis primeiros meses do ano, Entre os avanços mais significativos, também, aquele da Moncler (+35,5%) e aquele de Italia Independent (+34,7 %).
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