​Mercado de maquiagem volta a crescer no Brasil

Por

Novello Dariella

Publicado em
24 de nov. de 2022

O comportamento de compra durante o período de isolamento social afetou diretamente o mercado de beleza atingindo, em especial, a categoria de maquiagem. Segundo dados da empresa de inteligência de mercado NPD Group, esta foi a única categoria que ainda não se recuperou completamente, registrando neste primeiro semestre vendas em um patamar abaixo do mesmo período de 2019 em unidades.

Apesar de ainda não ter atingido os mesmos números de 2019, o mercado de maquiagem já apresentou crescimento em relação a 2021. De acordo com os dados da NPD Group, a categoria de maquiagem ganhou 3 pontos percentuais de participação, performando acima das demais categorias neste primeiro semestre de 2022. O crescimento é resultado das vendas de produtos de olhos e lábios, principalmente impulsionados pela performance das lojas físicas, que cresce duplo-dígito em 2022.
 
Mesmo impulsionando a categoria de maquiagens no primeiro semestre de 2022, os produtos para lábios ainda não estão apresentando o mesmo patamar de desempenho do mesmo período de 2019. Embora tenha atingido esse resultado, as subcategorias de brilhos e plumpers ganharam participação no mercado e, juntas, cresceram quase 2 dígitos. Nesse cenário, os lançamentos contribuíram com quase a metade do crescimento do grupo, na comparação com 2021. Ainda que tenham perdido representatividade nos últimos anos, os produtos para rosto permanecem sendo o grupo de maior importância dentro da categoria de maquiagem.

No caminho inverso ao da categoria de maquiagem estão os produtos de tratamento, que cresceram bastante nos anos de 2020 e 2021 e apresentaram um crescimento no número de unidades vendidas menor do que a média do mercado no primeiro semestre de 2022. “Com o isolamento social, as pessoas ficaram mais tempo em casa e se preocuparam bastante com os cuidados com a pele. Por isso a categoria de tratamentos aumentou consideravelmente. Atualmente, enxergamos essa categoria voltando aos patamares pré-pandêmicos de consumo nos próximos meses.” compara Ana Seccato, diretora comercial da NPD Group.