"E se o seu amor fosse ilegal?", questiona marca

Em prol do amor gay, a marca de cosméticos Lush, conhecida pela ética e por estar sempre engajada em causas como meio-ambiente e direitos humanos, traz mais uma campanha que promete movimentar as redes. Com a pergunta: "E se o seu amor fosse ilegal?", a empresa incentiva seus clientes a publicarem suas selfies em prol da igualdade com a hashtag #GayIsOk.

Apesar do engajamento, a marca não poderá vender o sabonete vedete da campanha em pelo menos 100 das suas lojas, pois em alguns países ainda é crime ser gay.

Segunda a marca, 2,8 bilhões de pessoas estão em países onde viver abertamente significa sacrificar sua família, liberdade, segurança e dignidade.

Há dois anos, a Lush já havia lançado a campanha Sign Of Love para aumentar a conscientização sobre direitos gays.

E para quem acredita que tudo isso ainda pode mudar, uma notícia dessa sexta-feira, 26, é que foi aprovada, pela Suprema Corte americana, o direto de pessoas do mesmo sexo se casarem pela Constituição, sendo uma grande vitória para o movimento dos direitos homossexuais nos EUA.

O presidente americano, Barack Obama, disse no Twitter que a aprovação é um grande passo para a igualdade de direitos. "Casais de gays e lésbicas têm agora o direito de se casar, como todas as outras pessoas".

A campanha da Lush, que começou na quinta-feira, 25, vai até o dia 5 de julho, e pretende arrecadar 250 mil libras com a venda do sabonete, sendo que parte do dinheiro será convertida para entidade All Out, ativista da causa e outra quantia para grupos LGBTs inscritos através do All Out.

O sabonete já a venda sai por R$ 17,20.

Imagens: Divulgação