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Por
Reuters
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
21 de mar. de 2018
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"Onde posso comprar?' - Google quer transformar pesquisas de produtos em dinheiro

Por
Reuters
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
21 de mar. de 2018

A Google, propriedade da Alphabet Inc, agrupa sistematicamente consultas de produtos de milhões de compradores. Agora, quer também ficar com uma parte do lucro das suas compras. Para isso, a empresa americana de tecnologia está se associando a varejistas como Target Corp, Walmart Inc, Home Depot Inc, Costco Wholesale Corp e Ulta Beauty
Inc.


Um homem verifica os dispositivos da Google no seu stand no Mobile World Congress em Barcelona, Espanha, 27 de fevereiro de 2018.REUTERS/Sergio Perez - Reuters


Sob um novo programa, os varejistas podem listar os seus produtos na Pesquisa do Google, bem como no serviço de compras do Google Express e no Assistente do Google em celulares e dispositivos de voz.

Em troca das listagens do Google e da ligação aos programas de fidelização de varejistas, os varejistas pagam à Google uma parte de cada compra, o que é diferente dos pagamentos que os varejistas fazem para colocar anúncios nas plataformas do Google.

O argumento da Google junto dos varejistas é uma melhor oportunidade de influenciar as decisões de compra dos compradores, uma jogada que provavelmente os irá ajudar a competir com a rival Amazon.com Inc. A Google espera que o programa ajude os varejistas a capturar mais compras através do desktop, celulares e dispositivos domésticos inteligentes com pesquisa por voz - a próxima fronteira para o comércio eletrônico.

A iniciativa anteriormente não reportada surgiu da observação do Google de que dezenas de milhões de consumidores estavam fazendo pesquisas de imagens de produtos, perguntando: "Onde posso comprar isto?" "Onde posso encontrá-lo?" "Como posso comprá-lo?" "Como faço a transação?", explicou Daniel Alegre, presidente da Google para varejo e compras, à Reuters em exclusivo.

Ao longo dos últimos dois anos, as buscas móveis acerca de onde comprar produtos aumentaram 85%, disse Alegre.
 
Mas, a escolha padrão atual para muitos consumidores é uma pesquisa no Google que termina com uma compra da Amazon, disseram os analistas. O novo programa do Google, Shopping Actions, estará disponível nos Estados Unidos para varejistas de todas as dimensões e poderá ajudar as cadeias de varejo a manter esses clientes.

"Assumimos uma abordagem fundamentalmente diferente da Amazon, porque nos vemos como um facilitador do varejo", disse Alegre. "Vemo-nos como parte de uma solução para que os varejistas possam gerar melhores transações ... e aproximar-se do consumidor". Para os consumidores confrontados com um excesso de opções, a ideia é facilitar a compra online, dando-lhes um carrinho de compras único e check-out instantâneo - uma característica central do domínio da venda a varejo da Amazon.

As cadeias de varejo também podem oferecer produtos através do dispositivo de compras de voz do Google Home, agarrando aqueles que podem estar a dirigir-se para a Amazon à procura de melhores ofertas e dando-lhes recomendações personalizadas com base no histórico de compras.
 
Por exemplo, um comprador à procura de tênis no Google no seu celular pode ver a listagem de um revendedor e adicioná-la ao seu carrinho do Google Express. Mais tarde, o cliente pode estar na sua cozinha e usar o dispositivo de voz do Google Home para adicionar guardanapos de papel ao mesmo carrinho e comprar tudo ao mesmo tempo.

Os parceiros de varejo viram o tamanho médio do cesto de compras de um cliente subir 30%, disse Alegre, apontando para os resultados iniciais do programa Shopping Actions.

O valor médio das encomendas da Ulta Beauty subiu 35% desde que se associou ao Google, disse a diretora executiva Mary Dillon. A Ulta vende produtos de maquiagem e cuidados para a pele de marcas como MAC, Estée Lauder e Clinique.
 
Ao longo dos últimos seis meses, a Target disse que o número de itens nos cestos do Google Express dos compradores aumentou, em média, quase 20%, como resultado da sua associação com a empresa de internet.
 
O INIMIGO DO MEU INIMIGO É MEU AMIGO
 
Os varejistas também estão ansiosos para entrar no crescente mercado de compras de voz dominado pelo popular dispositivo doméstico Echo, da Amazon, disseram analistas e consultores.

Tanto a Walmart como a Target firmaram, no ano passado, acordos para aparecerem nos resultados da pesquisa através do Google Home. Dispositivos inteligentes de voz como o Amazon Echo e o Google Home estarão instalados em 55% das residências americanas até 2022, de acordo com a Juniper Research. A plataforma Alexa, da Amazon, poderá gerar 10 bilhões de dólares em receitas até 2020, estima um relatório distinto da RBC Capital Markets.

"As marcas estão olhando para a Google como o inimigo do inimigo e isso faz da Google seu amigo", disse Guru Hariharan, CEO da empresa de tecnologia de varejo Boomerang Commerce, referindo-se à competição entre a Amazon e cadeias como a Walmart e a Target.
 
Os clientes da Target "adoram a facilidade e a conveniência de fazerem as suas compras sem mexerem um dedo, usando apenas uma interface de voz", disse Mike McNamara, chief information e digital officer.

"Isto é apenas o início para a Target e a Google", acrescentou.

Brevemente, os compradores da Target poderão vincular a sua conta online e cartão de fidelização com as suas contas do Google e obter 5% de desconto nas compras e envio gratuito, disse McNamara.

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