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Publicado em
14 de nov. de 2012
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3 Minutos
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"Moda é cultura; Moda é economia"

Publicado em
14 de nov. de 2012

Esse foi o tema da palestra ministrada por Willian Antunes Casarim, gerente da Associação Brasileira de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos – Assintecal, durante a Semana de Moda da ETEC José Rocha Mendes do Centro Paula Souza, em São Paulo, no dia 09 de novembro.

A palestra teve três abordagens distintas e complementares. A primeira discorreu sobre a definição de moda como um conceito que agrega não só o vestuário, mas o luxo e o universo da beleza, representados pelos setores de perfumaria, cosmetologia, maquiagem e joias, em uma abordagem histórica, enfatizando a característica do reinado de Luís XIV, que teve como missão transformar a França em referência cultural, de moda e luxo. Ainda em um prisma histórico, abordou-se o surgimento de marcas como Louis Vuitton, Cartier e o “pai da alta costura” Charles Frederic Worth que receberam forte potencial com Imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III.

Em uma contextualização do tempo da moda, foi realizado um panorama do setor em quatro momentos, seguindo a lógica do sociólogo Gilles: A moda e o Ocidente: momento aristocrático; A moda dos cem anos; A moda aberta; e, a moda consumada.

Já no prisma econômico, a moda foi inserida no contexto da economia criativa, abordando o poder econômico que todos os setores da cadeia produtiva, bem como dos outros setores de beleza e luxo representam, ficando a frente de indústrias como a automobilística e de telecomunicações, com uma representatividade de 6% do consumo mundial.

A economia criativa teve uma abordagem conceitual, de modo a promover um entendimento sobre teoria que possui a base na criatividade, no capital humano e intelectual, onde o modelo de produção não está mais baseado no material e sim na imaterialidade, o que representa 75% do valor de um produto ou serviço, exemplificando com marcas como: Apple, IBM e Google.

Dentro de um cenário econômico de crise nos principais países do eixo, os BRICs tornaram-se um grande centro de investimentos pela economia saudável que apresentam. No campo da moda e do luxo, o Brasil destaca-se por receber cerca de 30 marcas internacionais até o final de 2013, muitas de grupos europeus como LVMH, PPR e Richemont, além de redes de fast fashion como H&M.

Em contraponto ao cenário acima, realizou-se uma abordagem da moda brasileira, inspirada no tema do Fashion Marketing de 2006, organizado pela consultora Glória Kalil, denominado “A moda brasileira brilha, mas não vende”, com isto, foi apresentado os gargalos da moda nacional, desde comportamento do consumidor, passando por custo Brasil e competitividade asiática, em uma análise de justificativa do tema destacado. Apenas com exceção de marcas como Havaianas, Natura, Osklen, Carlos Miele e H. Stern, estas que representam significativo reconhecimento internacional por aspectos de brasilidade, originalidade e representação da cultura nacional em seus produtos.

Paralelamente abordou-se o avanço da moda brasileira a partir da criação de grupos e holdings de investimento que estão promovendo um processo de aquisição de marcas e inserindo um processo de gestão mais eficiente, seja por expansão ou modelo de produção com vistas a maior lucratividade.

Para concluir foram apresentados 5 vídeos sobre marcas internacionais tradicionais de moda, como: Chanel, Cartier, Hermès, Gucci e Louis Vuitton, com o intuito de justificar a construção destes impérios em um processo histórico e o poder que representam no setor, fazendo uma referência as marcas nacionais e os caminhos que devem trabalhar para tornarem-se fortes, reconhecidas e competitivas globalmente.

Willian Antunes Casarim é gerente da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos – Assintecal, entidade integrante do Sistema Moda Brasil e colaborador do Instituto by Brasil em projetos de economia criativa, moda, design e inovação. Bacharel em Relações Internacionais pela FMU, possui pós-graduação Master em Gestão de Projetos pela BSP com degree Master en Dirección de Empresas Industriales pela EOI/ES.

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