Não é para reforçar clichês, mas cada cidade carrega um estilo próprio, uma maneira sui generis de fluir na sua movimentação cotidiana e na relação entre os seus habitantes. Toda essa movimentação cultural, social e econômica, produz imagens características, que no caso da moda assumem identidades bem desenhadas. Existe um estilo de NY, um carioca, outro paulista e assim por diante, e estas características são poderosas formas de comunicação, gerando tendências e alavancando vendas.

NEW YORK

O business de Nova York não para e atrai pessoas de diferentes pontos do globo. Para acompanhar o ritmo alucinante, a moda lá tende a ser prática e funcional. O que fica mesmo é o estilo fácil, limpo, pronto para ficar horas no escritório e sair direto para um bom happy hour.



Tanto pragmatismo deu forma a um varejo de grandes redes, com ofertas abundantes, famosas mundialmente e com aquele tipo de atendimento escolha-você-mesmo que se espalhou pelo mundo.



Outra estilista que é a cara da cidade é Donna Karan. Tanto na marca homônima quanto na DKNY, Karan busca oferecer peças femininas sofisticadas, baseadas na praticidade e sempre com forte apelo comercial.



Marc Jacobs, através da Marc by Marc, leva para a passarela o ar descontraído e funcional das ruas de Nova York. A identificação com o público jovem da cidade é imediata. Não é à toa que muitos economizam para gastar nas liquidações da marca.




LONDRES

Moldada pelo rock, mercados alternativos, muita experimentação e pelas produtivas escolas de moda, a capital inglesa lidera quando o estilo é o da transgressão.



Do outro lado do oceano, Londres mantém a aura de atitude transgressora e moda experimental, que mistura a novidade com antigas tradições, como a da alfaiataria da Saville Row. A efervescência criativa dá vazão a imagens de impacto, que nos faz lembrar do lema; sexo, drogas e rock’n’roll.





PARIS

A moda parisiense tem lastro e passado.
Surgiu das grandes maisons e dos autores célebres. Mesmo hoje, é este misto de historicidade e domínio técnico que coordena a experimentação e a ousadia. Das francesas, diz-se que são naturalmente elegantes.



Em Paris, até o experimental é clássico e elegante. A racionalidade e a tradição estilística francesa transformam a atitude transgressora em costura de alta qualidade, que desafia os limites do gosto sem perder o filão da própria história. Para a própria França, a moda é parte da cultura que forma o povo, e está presente em fatos históricos, nos quais participa ativamente. Na foto, o backstage do desfile de alta-costura da Chanel.




MILÃO

Milão é o espaço da última moda, da última tendência. O mercado é agitado pela presença de modelos, fotógrafos, stylists, feiras, desfiles e esta superexposição somada ao caráter italiano expansivo e vistoso ajudam a definir um estilo bem próprio, com gosto pelo dourado, pelo animal print e pela opulência.



Ao gosto de Milão na qualidade exuberante, Mas enveredando pela forma limpa e elegante, a Bottega Veneta é sinônimo de bom gosto e riqueza na matéria-prima e na execução.



Fonte:
UseFashion
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