Vietnã é o mercado de algodão que mais cresce mundialmente, diz USDA

O aumento das exportações de fios do Vietnã, especialmente para o maior importador de fios do mundo, a China, transformou o país no mercado de algodão que mais cresce em termos mundiais.

De acordo com o Serviço de Agricultura Estrangeira do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), esta dinâmica está tendo um impacto positivo nas exportações de algodão dos Estados Unidos para o país do Sudeste Asiático.

“A participação de mercado dos Estados Unidos no Vietnã cresceu de cerca de um terço para mais de metade em apenas três anos. As maiores necessidades do Vietnã levarão, provavelmente, a um consumo recorde em 2018-19, e as previsões dos analistas sobre as importações e o consumo de algodão do país deverão ser superadas em 2017-18”, revela o mais recente relatório do USDA, 'Cotton: World Markets and Trade'.

Devido aos custos mais baixos verificados no Vietnã, em comparação com o Japão e a Coreia do Sul, as fábricas vietnamitas continuam atraindo investimento estrangeiro, novo e já existente. Como resultado, o país atrai cada vez mais exportadores têxteis estrangeiros, como a China, a Índia e o Paquistão. As exportações de fios de algodão do Vietname para a China praticamente quintuplicaram em comparação com 2012-13, o que mostra o fortalecimento da ligação entre as indústrias têxteis dos dois países.

O Vietnã foi o principal destino das exportações de algodão dos Estados Unidos em 2016-17 (e também em 2017-18 no acumulado do ano). O algodão foi a exportação agrícola mais valiosa dos Estados Unidos nesse mesmo período, respondendo por mais de 40% do valor total de exportação agrícola.

Algo que continuou em 2017-18, como comprovam as exportações recordes dos Estados Unidos para o Vietnã de agosto de 2017 a junho de 2018, segundo o relatório.

A proeza do Vietnã como o segundo maior importador de algodão do mundo em 2017-18 e 2018-19 ajudou a impulsionar ainda mais as exportações de algodão dos Estados Unidos em 2017-18, atingindo o nível mais alto em mais de uma década.