AFP-Relaxnews
26 de jan. de 2015
Versace abre o baile dos desfiles de alta-costura em Paris
AFP-Relaxnews
26 de jan. de 2015
Paris-AFP – A casa de moda italiana Versace abriu no domingo os desfiles de alta-costura em Paris, que reúnem casas lendárias e criadores independentes na semana de moda de maior prestígio no mundo.
A marca italiana dirigida por Donatella Versace, irmã de seu fundador, foi a primeira a apresentar sua coleção primavera/verão 2015/16, uma hora após o desfile de Saint Laurent, que encerrou a semana de moda masculina.
Compareceram ao evento, entre outros famosos, Goldie Hawn, Kate Hudson, Elie Goulding e Michelle Rodríguez. Foi uma coleção sensual, principalmente de vestidos de festa repletos de assimetrias, recortes e transparência, em branco, preto, azul e prata.
Vinte e quatro marcas vão desfilar esta semana em vários pontos da capital francesa, sob o olhar atento de compradores, fashionistas e jornalistas.
Diferentemente das semanas de prêt-à-porter organizadas em Nova York, Londres e Milão, Paris é a única capital da moda que organiza desfiles de alta-costura, duas vezes por ano, em janeiro e julho. O brasileiro Gustavo Lins é o único latino que integra este clube exclusivo.
A Schiaparelli, maison lendária fundada nos anos 1930 por Elsa Schiaparelli, grande rival de Coco Chanel, irá apresentar seu desfile nesta segunda-feira, apesar da saída surpreendente de seu diretor criativo, Marco Zanini, que a fez renascer no ano passado.
A marca havia desaparecido por 60 anos, antes de retornar às passarelas de Paris em janeiro de 2014, impulsionada por seu novo proprietário, o empresário italiano Diego Della Valle (grupo Tod's).
Além dos imperdíveis desfiles da Dior e Chanel, amanhã e depois, todos os olhares estarão voltados para o de Jean Paul Gaultier, que, em setembro passado, abandonou o prêt-à-porter pela alta-costura.
Uma ausência notável no programa oficial será a da Maison Margiela, agora liderada por John Galliano, que apresenta uma coleção "artesanal" apenas em visita privada.
O estilista preferiu exibir em Londres a coleção que marcou, há duas semanas, seu retorno às passarelas após quatro anos de ausência por ter proferido insultos antissemitas contra desconhecidos em um bar de Paris, que lhe custaram o posto à frente da Dior.
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