Reuters
1 de dez. de 2016
Tiffany aumenta suas vendas pela 1ª vez em oito trimestres
Reuters
1 de dez. de 2016
A Tiffany & Co. reportou seu primeiro crescimento de vendas em oito trimestres, graças ao Japão e China. A companhia observou também que as vendas nos Estados Unidos diminuíram a um ritmo mais lento este ano.
No entanto, a marca de luxo, cuja flagship encontra-se ao lado da Trump Tower em Nova York, expressou que não poderá garantir que as vendas no atual trimestre não sejam afetadas pelos protestos e pela segurança na região desde as eleições.
Embora o movimento tenha desacelerado na loja da Tiffany na 5ª Avenida, ela representa "menos de 10%" das vendas líquidas, explicou a Tiffany.
Amy Jones, uma turista de 22 anos de idade de Liverpool, Inglaterra, relatou à agência Reuters na semana passada o quão rápido foi comprar u anel da Tiffany devido ao pouco movimento, "provavelmente por causa de toda a loucura que rodeia atualmente Trump".
A Tiffany apontou na última terça-feira que suas vendas líquidas mundiais aumentaram 1,2% no terceiro trimestre, encerrado a 31 de outubro, devido ao fato de que a demanda de joalheria aumentou e as lojas no Japão mostraram um forte desempenho.
A companhia também comentou que as vendas na China aumentaram na casa de dois dígitos, ao passo que nos Estados Unidos, Canadá e América Latina diminuíram a ritmo mais lento em cinco trimestres.
As vendas, em lojas abertas há menos de um ano, caíram 2% no trimestre. Os analistas esperavam em média uma queda de 2,8%, segundo a empresa de pesquisa Consensus Metrix. As receitas líquidas da Tiffany cresceram 4,5%, indo aos 95,1 milhões de dólares (324 milhões de reais), ou 76 centavos de dólar por ação. Os analistas em média esperavam um lucro de 67 centavos por ação, segundo a agência Reuters.
As vendas líquidas cresceram 1,2% indo aos 949,3 milhões de dólares (3.234 bilhões de reais), superando a estimativa dos analistas que se situava em média em 923,7 milhões de dólares.
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