13 de fev. de 2013
Sourcing europeu: Bangladesh alcança a Turquia
13 de fev. de 2013
Se a China é de longe a maior fornecedor da União Europeia em matéria de têxteis e vestuário, de agora em diante Bangladesh ultrapassa a Turquia graças a uma duplicação, por sua parte, em cinco anos. É o que indicam as alfândegas europeias no relatório Worlwide Sourcing versão 2013, que será apresentado hoje quarta-feira 13 de fevereiro às 14h30 no salão Zoom by Fatex pela Federação da Malha e da Lingerie. Relatório que traz uma queda de 5,6% nas importações europeias na área de têxteis-vestuários entre janeiro e setembro de 2012.
Os números também evidenciam um distanciamento da Índia, a qual viu suas exportações para Europa caírem 17% no período janeiro-setembro (contra um aumento de 14% em 2011). A isso se soma o primeiro recuo das importações chinesas para a União Europeia desde o fim das quotas de importação, com uma baixa de 10% (contra um aumento de 8% em 2011). Assim, o Império do Meio passa, em um ano, de 44% para 42% das importações europeias.
Diante desses recuos da China e da Índia, alguns países da zona do euro chegaram a tirar seu time de campo: assim, Bangladesh, com uma alta de 9% nas exportações para a Europa, à frente do Vietnam (2%), Sri Lanka (+8%) e o Camboja (+38%). No fim, a Ásia representa 75% das importações europeias.
Mas o que é o retorno a uma produção mais regional, profetizada após o recuo da China? Os números mostram que o fenômeno, na Tunísia e no Egito, se depara com a instabilidade política, provocando recuos respectivos de 13 e 19% nas exportações para a Europa a partir desses países. Por ricochete, o Marrocos também está sendo atingido, com uma queda de 13% nas exportações. Porém, do lado do grande concorrente turco, o recuo se revela muito mais acentuado. O daqui por diante terceiro fornecedor da Europa na área de têxteis e vestuários exibe uma baixa de 4%, com 6,2 bilhões de euros.
Já do lado do Velho Continente, a Macedônia é o primeiro fornecedor da União Europeia. No entanto, na 13ª posição mundial, o país acusa um recuo de 3% em seus envios. Já na 14ª e 15ª posições, a Croácia e a Ucrânia exibem números estáveis (250 e 220 milhões de euros em mercadorias).
França: novos horizontes para a malha
Os oito maiores países fornecedores da França na área de malhas, cadeia e trama exibem um recuo de suas exportações para os Franceses no período de janeiro-setembro de 2012. Por outro lado, a França está reforçando suas importações vindas de fontes alternativas. A China (+Hong Kong), que continua a ser o principal fornecedor, está recuando 4%, seguida de Bangladesh (-2%), da Turquia (-1%), Marrocos (-6%), Tunísia (-6%) e, principalmente, da Índia (-14%).
Os financiadores franceses parecem estar em busca de novos países para o abastecimento. Do que se aproveita o Paquistão (+4%), a Indonésia (+3%), a Bulgária (+2%), o Camboja (+25%) e o Sri Lanka (+23%). Pelo contrário, a Tailândia vê suas exportações para a França caírem 15%.
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