Rio Moda Rio trará desfiles e diversos eventos culturais

Na manhã da quinta-feira, 14, ocorreu no Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR) uma coletiva de imprensa para apresentar o line-up do Rio Moda Rio, nova plataforma de moda brasileira. 

Os empresários Luiz Calainho, Duda Magalhães e o curador do evento, Carlos Tufvesson, falaram sobre a programação e a importância de se adaptar as novas necessidades de mercado.

A semana de desfiles, que ocorre entre os dias 14 e 18 de junho, no Pier Mauá, tem entre as marcas confirmadas Alessa, Lenny, Blue Man, Osklen, Patricia Vieira, Isabela Capeto, e as estreantes The Paradise (Thomas Azulay), Martu (Marta Macedo) e Guto Carvalho Neto. 

Além disso, um desfile-homenagem vai marcar a abertura do evento, com quatro grifes icônicas que fizeram história na moda brasileira: Maria Bonita, Company, Yes Brazil e Georges Henri. 

Gringo Cardia assina a direção artística do espaço de desfiles, e entre outros nomes confirmados, ainda os shows de Johnny Hooker, Alice Caymmi e Jesuton.

Vale ressaltar também que as marcas irão desfilar coleções de temporadas variadas, adotando o sistema 'see now, buy now' que já se fala bastante nos últimos meses e escolha da Cavalera no desfile de ontem e que também será implementado pelo SPFW.

Entretanto, o Rio Moda Rio vem com uma proposta diferenciada, de trazer não apenas desfiles, mas toda uma programação dentro desta plataforma que irá durar o ano todo.

Haverá um edital para novos estilistas, sendo que três serão premiados com a participação na segunda edição do RMR; ciclos de palestras temáticas em faculdades; exposições de relevância cultural e artística para a cidade, e, no fim do ano, um prêmio dedicado aos melhores do segmento em 12 diferentes categorias.

"O Rio Moda Rio é a grande oportunidade de transformar um projeto de moda em uma plataforma completa de comunicação. Queremos ir além das passarelas e, para isso, trazemos um evento que permeia todo o ano com ações voltadas para o mundo da moda", revela Rodolfo Medina.

"Não se provoca uma grande mudança apenas com um evento. É preciso um movimento. Queremos que o assunto seja perenemente tratado, ao longo dos 365 dias do ano", reforça Luiz Calainho.