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9 de jun. de 2010
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Preço do cromo assusta curtidores brasileiros

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9 de jun. de 2010

Uma dificuldade levantada na última reunião do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) - realizada durante a 34ª Fimec, ocorrida em Novo Hamburgo/RS, entre os dias 13 e 16 de abril - , foi a questão do alto preço do metal cromo. Curtidores apontam que o mercado está desabastecido e que a produção de cromo está na mão de poucas empresas. Especialistas apontam que a alta se deve ao aquecimento do mercado mundial depois da crise enfrentada até fim do primeiro semestre de 2009. Por outro lado, a recessão que inicia na Europa pode baixar os valores. A ironia é que o preço mais baixo pode não ser vantajoso, visto a queda na demanda que pode ocorrer ainda no segundo semestre deste ano.

Evandro Durli, presidente do Sindicato das Indústrias de Curtimento de Couros e Peles do Mato Grosso (Sincurt) ressalta o fato das altas taxas de consumo impulsionadas pelo bom momento da economia mundial, principalmente da China, país que vem crescendo cerca de 11% ao ano. "A demanda por cromo está aumentando, principalmente na construção civil. Esse fato está fazendo com que falte o produto no mercado e os preços fiquem inflacionados'', avalia Durli, ponderando que, por outro lado, os preços devem baixar com a recessão iniciada na Europa e também devido às medidas contenciosas de crescimento adotadas por países chaves do mercado mundial, como o Brasil e a própria China. "A tendência é que freando o consumo o preço volte aos patamares anteriores'', projeta o dirigente. "Acho que aumentar mais não vai. O preço do cromo chegou ao limite'', opina.

Para o dirigente, o fato traz uma curiosa ironia, pois mesmo com o preço baixo do cromo os coureiros não teriam mais o mercado aquecido que tem atualmente. Durli, que também é diretor da Durli Couros (Curitiba/PR), salienta que os preços dispararam depois da 24ª Asia Pacific Leather Fair (APLF), ocorrida em Hong Kong, no fim de março. O dirigente avalia que, além do aquecimento do mercado mundial, o monopólio e a falência de plantas por questões ambientais também ajudaram à inflacionar o preço do metal. "Além disso, os rumores de aumento do valor provocaram uma corrida dos curtidores para comprar cromo visando estocagem, o que acabou aumentando o valor do mesmo'', acrescenta.

Segundo Durli, dentre as alternativas para o fato, estão curtimentos alternativos, vegetais e isentos de cromo. Porém esses, sublinha, são mais caros. "Temos a questão ecológica, mas ninguém está disposto a pagar mais por isso'', aponta. A sua empresa, como alternativa, tem optado por comercializar peles pré-curtidas e wet white (curtimento sem cromo). O Mato Grosso é o estado com maior percentual de abate no Brasil, registrando cerca de 14 mil abates diários.

FATOR CHINA
Um dos diretores da Associação das Indústrias de Curtumes do Rio Grande do Sul (AICSul) e também diretor do Curtume Krumenauer, Flávio Krumenauer, avalia que o grande provocador da alta do preço é o fator China, país que consome metade do cimento mundial e cerca de 1/3 do ferro que circula no mercado. "O mercado chinês está muito aquecido, principalmente na construção civil que usa muito cromo'', aponta. Krumenauer não vê soluções a curto prazo, visto a junção dos efeitos com o monopólio das empresas fornecedoras do metal.

Para ele, enquanto o Brasil ver a China como um país consumidor de commodities e não proteger seu mercado, a situação vai continuar ruim. Krumenauer salienta que a solução só virá se o governo brasileiro desonerar as indústrias e investir em logística. Como alternativas ao curtimento de cromo, o dirigente avalia que estão sendo realizados banhos à base de taninos, o que encarece o produto, além de também sofrer com o monopólio.

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