Fibre2Fashion
Novello Dariella
5 de mar. de 2018
Preço do algodão brasileiro subiu em fevereiro
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Novello Dariella
5 de mar. de 2018
As oscilações no preço do algodão e a taxa de câmbio dólar-real resultaram em um aumento de preço no mercado brasileiro em fevereiro de 2018. Após o ritmo lento do comércio de algodão na primeira quinzena, devido ao período de carnaval e ao fim de novas atividades de semeadura, os processadores e os comerciantes se tornaram mais ativos na segunda quinzena do mês.
Entre 31 de janeiro e 28 de fevereiro, o índice de algodão CEPEA / ESALQ (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada / Luiz de Queiroz) subiu 3,2%, fechando em 2.8417 BRL por libra em 28 de fevereiro, informou a CEPEA em seu último relatório sobre o mercado brasileiro de algodão.
A segunda quinzena do mês teve um aumento da liquidez no mercado interno e os processadores focaram em reabastecer estoques. Os compradores priorizaram lotes de alta qualidade, mas muitos deles pediram valores abaixo dos preços ofertados. Embora os vendedores não tenham sido flexíveis em relação aos preços, eles concordaram em estender os prazos de pagamento. Assim, os comerciantes deixaram os lotes disponíveis no mercado spot, para suprir parte da demanda dos processadores.
No mês de fevereiro, vários contratos foram fechados, relacionados a pedidos que serão enviados neste semestre (algodão da temporada 2016-17), e envolvendo também o algodão das safras de 2017-18 e 2018-19. Os negócios tiveram preços fixos e / ou valores corrigidos com base no Índice ou em contratos do ICE Futures.
A partir de 20 de fevereiro, 69,8% da safra de algodão 2016-17 foram vendidos, de acordo com os dados da BBM. Desse total, 59,6% foram alocados no mercado interno e 40,4% no mercado internacional.
De acordo com dados separados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), entre agosto de 2017 e fevereiro de 2018, o Brasil exportou 780 mil toneladas de algodão. Na temporada 2017-18, foram vendidas 701 mil toneladas de algodão, das quais 62,8% foram destinadas a exportações, e as 37,2% restantes foram para o mercado interno. (RKS)
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