Dominique Muret
21 de jun. de 2016
Pitti Uomo 90 encerra uma bela edição
Dominique Muret
21 de jun. de 2016
O Pitti Uomo chegou ao fim na sexta-feira com um balanço mais do que satisfatório. Esta 90ª edição, que ofereceu durante quatro dias um programa particularmente rico em novidades e eventos especiais, registrou um crescimento tanto em termos de compradores como entre os expositores, com um total de 1.222 marcas, das quais 248 sendo de novos nomes.
O salão da moda masculina, que apresenta as coleções para a primavera-verão 2017-18, dá o tom no início da temporada, lançando um sinal positivo ao conjunto dos atores do mercado, embora o contexto econômico seja bastante moroso.
Na realidade, o salão exibe um crescimento de 2,5% entre os compradores, que chegaram a 20.500 contra 20.000 no ano passado. O Pitti atraiu um total de mais de 30.000 visitantes.
Depois de uma arrancada suave com um primeiro dia mais ou menos, o Pitti Uomo encheu nos dias seguintes.
Segundo os números de encerramento publicados pelos organizadores, apoiados em suas últimas estimativas, a edição, que decorreu em Florença de 14 a 17 de junho, registrou um crescimento de 3% entre os compradores italianos, que atingiram 12.100 presenças, e de 2,4% entre os compradores estrangeiros, cujo número total chegou a 8.400.
A Europa continua a ser o principal mercado para moda masculina. Entre os compradores britânicos, foram registradas as maiores altas, com um crescimento na casa dos dois dígitos, de 18%, seguidos pela Bélgica (+7%) e pela Alemanha (+5%).
Vale ressaltar o retorno com força dos Russos (+10%), depois do colapso das últimas temporadas, e o aumento "incrível" do número de compradores provenientes dos países bálticos e do Leste Europeu.
Apenas os Franceses decepcionaram. Penalizados pelas greves dos transportes e por uma conjuntura difícil, sua presença registrou "uma queda sensível".
No que concerne aos outros continentes, vale destacar o belo avanço entre os compradores chineses, cuja presença cresceu 14%, ao passo que os compradores americanos avançaram 3% e os Japoneses, 4%.
Os organizadores do salão apresentam também "os excelentes resultados para Portugal, Dinamarca, México, Austrália, África do Sul, Singapura, Malásia e Taiwan".
Entre as 15 primeiras posições em termos de presença absolutas chega à frente a Alemanha, seguida do Japão, Espanha, Reino Unido, Países-Baixos, China, França, Turquia, Suíça, Bélgica e os Estados Unidos.
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