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Terra
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Publicado em
13 de jan. de 2010
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Palacete serve de cenário intimista para Sta.Ephigênia
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13 de jan. de 2010
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Sta.Ephigênia aposta em looks sóbrios - 11 de janeiro de 2010 Foto: - Divulgação Direto do Rio de Janeiro |
O estilista Luciano Canale, dono da grife Sta.Ephigênia, brindou o público nesta segunda-feira com um lindo desfile num cenário suntuoso: a Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, no Flamengo. O palacete, construído em 1920, de estilo francês, com móveis e peças originais, serviu de cenário para uma coleção suave, mas ao mesmo tempo mostrando certa severidade e rigidez na alfaiataria desconstruída e reconstruída novamente em jogo de patchworks de tecidos e volumes.
O desfile, que faz parte do Fashion Business, bolsa de negócios não ligada mais ao Fashion Rio, se baseou em duas inspirações: nos anos 1990 e nos Muckers, imigrantes alemães que se fecharam entre eles para viver da religião e da terra, e lutaram pela independência no século XIX no Sul do Brasil.
Da primeira fonte, vieram os vestidos de linha sóbria, fechada, quase clerical. Da segunda, os paletós e calças masculinos, que ganham as versões desconstruídas e minimalistas, tão forte naquela época.
Sem dúvida uma coleção muito séria, em que a sobriedade aparece nas camisas fechadas, nas saias pelos joelhos, e nos nas peças que lembravam avental. Pitadas alegres surgiam no sapato fechado bicolor, com bico rosa ou verde fluor, cores que apareceram também em alguns detalhes.
Os tons das roupas foram principalmente o branco, off-white, cinza, e preto, em tecidos como lã fria, tricoline, astrakan, veludo, malha de algodão orgânico e tule. O destaque fica para o rico bordado de cristais, metal e cacos de porcelana alemã presos com tule em algumas peças. Sobre a saída da grife do Fashion Rio, Luciano disse que queria fazer uma coisa mais intimista, sem superprodução. "É o momento da minha empresa agora."
Rosângela Espinossi
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