9 de jun. de 2017
Número de empresas que pediram falência cresce 28,5% em maio
9 de jun. de 2017
O número de pedidos de falências cresceu 28,5% entre maio de 2017 e o mesmo mês do ano passado. Neste ano, 194 pedidos foram requeridos contra os 151 solicitados em 2016.
O número consolidado de empresas que pediram falência também subiu. Foram registrados cerca de 3% em relação ao mesmo período do ano passado. Os requerimentos este ano já atingiram a marca de 694 pedidos, contra as 674 solicitações até maio de 2016.
As micro e pequenas empresas mantiveram a quantidade de pedidos de falência que 2016, com 341 solicitações. Já as médias empresas registraram uma pequena queda, com 159 pedidos feitos esse ano em relação aos 174 do ano passado.
As empresas de grande porte foram as que mais pediram falência durante os primeiro cinco meses deste ano. Ao todo foram 194 pedidos, em relação aos 159 do ano passado.
A quantidade de empresas que entraram com pedido de recuperação judicial caiu de 755 a 574, entre janeiro e maio deste ano, segundo informou o Serasa Experian.
A recuperação judicial é uma medida usada pelas empresas para evitar a falência, e é solicitada quando perde a capacidade de honrar com as próprias dívidas. Nesse período, a empresa pode reorganizar os negócio para tentar se recuperar da dificuldade financeira.
No acumulado do ano, até maio, o Brasil registrou queda de 24% no número de requisições. As micro e pequenas empresas foram as que mais solicitaram, com um total de 347 pedidos, contra 433 realizadas no mesmo período do ano passado.
O número de pedidos das empresas de médio e grande porte também diminuiu. Neste mesmo período em 2016, a quantidade de médias empresas que pediram recuperação judicial era de 198, atualmente há 148 requisições. Para grandes empresas o número caiu de 124 para 79 pedidos nesse ano.
Para os economistas da Serasa Experian a queda nos pedidos é considerado um sinal importante para o Brasil.
“Com a saída da economia brasileira da recessão (conforme estatísticas oficiais mostradas na semana passada), com a tendência de queda das taxas de juros e com o recuo consistente da inflação, as empresas vão aos poucos recuperando sua capacidade de pagamento. Isto favorece a queda dos índices de insolvência, tendência que deverá se manter ao longo dos próximos meses”, analisou a instituição.
Fonte: Portal NOVAREJO
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