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Terra
Publicado em
17 de mar. de 2010
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3 Minutos
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Louis Vuitton mostra mulheres com seios fartos e longe da magreza

Por
Terra
Publicado em
17 de mar. de 2010

Os desfiles de Paris precisaram chegar ao último dia para bater na tecla da discussão da mulher mais normal, com seios fartos em evidência e com roupas que não evidenciam magreza nenhuma. O start foi dado por Prada em Milão, e a imagem foi concluída nesta quarta-feira por ninguém menos que Marc Jacobs para a Louis Vuitton. "Pensei numa mulher bonita", disse o estilista ao fim da apresentação, que contou com a presença de várias modelos brasileiras, como Carol Trentini, Aline Weber, Adriana Lima, Renata Sozzi e Alessandra Ambrosio (esta questionada atualmente pela imprensa internacional por exibir uma magreza excessiva, mas que desfilou na Prada também).


Desfile Louis Vuitton. Foto: Pixel Formula

Jacobs, há 13 anos à frente da marca francesa, levou ao Carrossel do Louvre, em Paris, no espaço envidraçado e ao redor de uma fonte, mulheres com peças que voltaram aos anos 1950 e 1960, com saias godês armadas e tronco mais ajustado, muitos com decotes, que levantavam e deixavam à vista o contorno dos seios, valorizando o colo. É bom lembrar que na época o ideal de beleza eram as mulheres mais fortes e rechonchudas, o que começou mudar apenas em meados dos anos 1960.

Com rabo-de-cavalo e maquiagem leve, as moças pareciam ter saído de filmes antigos, numa atitude leve, inocente, mas sóbria, com cores que variavam do cinza ao verde, passando por marrons e alguns cremes. A fonte redonda cujas águas seguiam o ritmo da música e em volta da qual as modelos passeavam traziam à mente principalmente imagens da cinemateca italiana, com divas como Gina Lolobrigida e Sophia Loren.

As saias mais amplas e nunca acima do joelho, bem ao estilo lançado por Christian Dior no pós-guerra, mas que se manteve até os anos 1960, foi o principal shape da coleção. E vinham tanto em tailleurs, como em vestidos e em casacos. Algumas blusas podiam ser mais fechadas também. Nenhuma peça era reta, todas se armavam a partir da cintura, sempre no lugar, algumas com contos finos. Nos tecidos, veludos texturizados, lãs tipo tweed ou no estilo angorá, tricô, brilho em casaquetos e muito couro, tanto na parte de cima quanto em saias e alguma renda. Xadrez clássico, machados e florais se mesclavam a peças lisas.

Todas com as tradicionais bolsas, maiores ou menores, levadas na mão, e escarpim de salto grosso com lacinhos na frente. Para a noite, vestidos também com saias volumosas, combinadas com troncos justos, quase como a maioria desfiladas no Oscar. Uma imagem bem diferente do desfile primavera-verão, em que as modelos usavam perucas black power.

Prada falou claramente da questão de roupas para gente normal, Fendi apresentou saias godês e o a marca própria de Marc Jacobs, desfilada em Nova York, também mostrou clássicos revisitados e modelagem mais amplas. E o fechamento da temporada mundial com Louis Vuitton e suas moças antigas. Pois bem, os desfiles de inverno 2010/2011, apesar de muitos com apelos sexy e sensual, jogaram as cartas para a discussão de que moda tem de ser mostrada para pessoas dentro dos padrões normais. Se isso vai ser levado para frente, não se sabe, mas é um bom começo, principalmente quando o problema é colocado à tona por grifes desse porte.



Rosângela Espinossi

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