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Stylo Urbano
Publicado em
27 de jul. de 2016
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Lenzing lança fibra feita de roupas de algodão descartadas

Por
Stylo Urbano
Publicado em
27 de jul. de 2016

A indústria da moda está investindo pesado em novas tecnologias para o fabrico de tecidos de uma forma mais sustentável. A reciclagem mecânica já é utilizada há anos para tecidos de algodão, mas não é a tecnologia ideal, uma vez que os tecidos reciclados tendem a perder qualidade, dificultando uma reciclagem contínua das fibras de algodão.
 
Assim, algumas empresas estão desenvolvendo a tecnologia de reciclagem química para fibras de algodão de forma contínua, a fim de obter um tecido de qualidade superior.

A nova fibra Tencel de algodão reciclado é uma das mais sustentáveis do mundo.


Este é o caso da empresa austríaca Lenzing, líder mundial na produção de fibra de celulose, que está lançando uma fibra liocel (Tencel), conhecida como uma fibra ecológica, expandindo sua linha com a criação da fibra altamente sustentável feita a partir de resíduos de tecido de algodão descartado para ajudar a impulsionar soluções de economia circular na indústria têxtil.
 
A nova geração de fibras de liocel é uma fibra que combina a reciclagem de roupas e tecidos de algodão descartados com a celulose de madeira de eucalipto por meio da tecnologia pioneira da Lenzing num circuito fechado de produção. A empresa disse que é a primeira fabricante a oferecer em escala comercial as novas fibras de celulose que incorporam materiais reciclados de algodão.

A fibra reciclada reduz a necessidade de extrair recursos virgens adicionais da natureza e reduz o impacto sobre recursos ecológicos. O Tencel já foi laureado com o prêmio da União Europeia para o processo de produção eco-sustentável pelo fato de ter 99,7% de sua produção feitos em circuito fechado e pela utilização de bioenergia.
 
A fibra Tencel introduz ainda uma abordagem inovadora para o marketing, pois não é vendida diretamente aos fabricantes de fio ou tecido. Em vez disso, será oferecida exclusivamente para os principais varejistas e marcas de moda que, por sua vez, poderiam produzir suas coleções de vestuário de forma mais sustentável, envolvendo as tecelagens na fabricação dos seus tecidos. De acordo com a Lenzing, isto assegura uma estreita cooperação e transparência em toda a cadeia de valor têxtil.
 
O grupo Inditex, proprietário da Zara, maior grupo varejista de moda do mundo, quer fechar o ciclo na moda seguindo os passos da sueca H&M. A Inditex está unindo-se à Lenzing para se comprometer com o modelo de 'economia circular' em todas as fases da produção. Pablo Isla, presidente e executivo-chefe da Inditex, delineou várias novas iniciativas como parte do Plano de Estratégia Ambiental da empresa para 2016-2020.
 
Entre elas está o desenvolvimento por parte da Inditex do programa de recolhimento, reutilização e reciclagem de roupas. Em setembro, a Zara vai iniciar um esquema de recolhimento de roupas velhas para entrega on-line em Madrid, que depois será replicado para toda a Espanha e, quem sabe, para outros países. Juntamente com a ONG de caridade Cáritas, a gigante espanhola planeja instalar entre 1.500 e 2.000 caixas de coleta de vestuário nos principais centros da Espanha.
 
O projeto terá início com cerca de 500 toneladas de resíduos têxteis, com o objetivo de elevar para cerca de 3.000 toneladas dentro de alguns anos, diz a Inditex. A Lenzing, por seu turno, fornecerá à Inditex tecido suficiente para produzir cerca de 48 milhões de peças de vestuário feitos de Tencel de algodão reciclado.
 
A Inditex segue os passos de concorrentes como H&M, que lançou o primeiro programa de reciclagem de roupas do mundo em 2012, e Nike, que já incorpora seus próprios resíduos reciclados em seus produtos. 
 
A Levi Strauss é outra companhia que quer inaugurar uma empresa circular. Gigante do denim tem experimentado a ação com uma grande quantidade de materiais pós-consumo, incluindo redes de pesca recuperadas e algodão regenerado.
 
Ainda assim, vale a pena ter em mente que, assim como a gigante do 'fast-fashion', Zara produz 450 milhões de itens de roupas por ano e, de acordo com a Bloomberg, nem sempre o trabalho de acompanhar as oficinas terceirizadas pelo mundo pode ser feito com exatidão.
 
Será essa uma tentativa da Inditex de tentar reverter os ataques que sofre nas mídias e nas redes sociais pelos inúmeros problemas socioambientais causados pela moda barata e descartável?

Será que as grandes redes de 'fast-fashion' vão conseguir convencer os consumidores das gerações Y e Z de que podem ser sustentáveis mudando somente a fonte da sua matéria-prima? Agora temos de esperar pelos próximos capítulos dessa novela.

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