Dominique Muret
29 de set. de 2016
Lanvin: a mulher romântica e forte de Bouchra Jarrar
Dominique Muret
29 de set. de 2016
Bouchra Jarrar teve sucesso na sua entrada na Lanvin. A nova diretora artística da mais antiga Maison de costura francesa, que tinha a delicada missão de assumir o bastão de Alber Elbaz, soube dar sua própria visão de uma elegância moderna.
"Eu quis me endereçar às mulheres de hoje, ao mesmo tempo em que me inscrevia na história da Maison", explicou a designer nos bastidores aos inúmeros amigos e jornalistas que foram felicitá-la.
"Classe, ternura, energia… É uma verdadeira mulher, ao mesmo tempo romântica e forte", resume. As manequins avançavam em silêncio sob os lustres do grande salão do hotel da prefeitura de Paris, logo acompanhadas pelo belo texto India Song de Marguerite Duras.
Ternos de cetim espelhado com aparência masculina se alternam com longos vestidos sexy transparentes de musseline ou organza. O casaco de smoking se mostra privado de mangas. Plumas brancas dão volume a um casaco ou um colete, conferindo um efeito de anjo alado, ao passo que os xales suavizam as apostas masculinas.
O perfecto de couro ou de vinil fica natural sobre o vestido de noite. O blusão Teddy é proposto em uma versão soft de seda com estampas de flores. A camisa branca é transparente, à exceção do seu plastrão de algodão.
"Nesta coleção, eu quis cruzar os materiais de que gosto mesmo e, principalmente, trazer uma luz. Iluminar as roupas foi minha obsessão. Fiz isso não com as cores, mas por meio de uma gama de materiais: naturais e mate, opacos e brilhantes", explica Bouchra Jarrar.
Além dos tecidos cintilantes, que captam a luz e a refletem, as roupas são iluminadas aqui e ali por toques luminosos via bordados de cristais ou ainda de malhas de metal douradas utilizadas em suspensórios, cintos e outras aplicações.
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