Publicado em
19 de jan. de 2012
19 de jan. de 2012
Joia Carioca
Publicado em
19 de jan. de 2012
19 de jan. de 2012
Leveza e não ostentação. Essa é a estética contemporânea das joias cariocas, de tal forma que rejuvenesçam quem as use. Assim a designer Regina Machado começou sua palestra no Fórum dos Lojistas quando do lançamento do livro A joia do Rio pela editora Senac, no Fórum de Lojistas do Senac Rio Fashion Business. O evento aconteceu no Jockey Club da Gávea, no Rio de Janeiro.
Anel Antonio Bernardo - Foto: Marcos Vianna |
Ao longo de 165 páginas, com imagens do fotógrafo Marcos Vianna, o livro começa com uma pesquisa histórica, iniciada há 10 anos pela Associação de Joalheiros do Rio de Janeiro. O subtítulo, De ofício secreto ao design contemporâneo, indica que a ourivesaria era prática proibida pelo Império, já que todo material precioso deveria seguir para Portugal.
Segundo Regina, o livro “é uma síntese poética da marca Brasil, já que o Rio de Janeiro tem a capacidade de expressar o país como um todo. A joia é a mídia mais antiga, mais permanente que a escrita, por seu potencial de traduzir os povos socialmente. É um testemunho que fica”, pontifica.
Embora sob um outro foco, o consultor Silvio Passareli concorda plenamente com a tese de Regina em relação à ostentação. Para ele, o conceito atual de luxo passou a ser ligado à cultura. Ele defendeu sua tese na palestra O novo luxo, também no Fórum de Lojistas do Senac Rio Fashion Business.
Para ele, o conceito de luxo hoje é controverso. O valor intrínseco ganhou mais peso, ou seja, as pessoas compram uma roupa caríssima se ela for de um estilista consagrado, feita com matéria prima inovadora. Silvio considera o vinho o melhor exemplo: o conhecimento adquirido em cursos ou na mídia disseminou o acesso a esse luxo entre várias classes sociais.
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