Por
Terra
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Publicado em
7 de mar. de 2011
7 de mar. de 2011
Jean-Paul Gaultier sai em defesa de Galliano
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Publicado em
7 de mar. de 2011
7 de mar. de 2011
O estilista Jean Paul Gaultier saiu no sábado (05) em defesa de John Galliano, despedido da Dior por declarações antissemitas afirmando que o britânico demonstrou em seu trabalho que "não é racista, muito pelo contrário".
Jean-Paul Gaultier e Farida Khelfa em evento recente na bela Paris |
"É muito triste o que aconteceu com Galliano, porque ele tem um talento enorme", afirmou Gaultier nos bastidores, após apresentar sua coleção para o próximo outono-inverno.
"Tudo o que (Galliano) fez na moda não demonstra que seja racista, muito pelo contrário", disse Gaultier, referindo-se às diversas coleções do estilista britânico inspiradas nos quatro cantos do planeta.
Referindo-se ao vídeo em que viu Galliano, bêbado, afirmando que "amava Hitler", Gaultier estimou que é possível usar técnicas para fazer as pessoas dizerem coisas que não disseram.
Galliano foi gravado com um telefone celular enquanto se encontrava sob o efeito de álcool em um bar de Paris por uma pessoa que depois vendeu o vídeo ao tablóide britânico The Sun.
Galliano "disse algumas palavras, mas (não se sabe) em que contexto as disse", ressaltou Gaultier, exaltando sua admiração por seu colega britânico de 50 anos, agora convertido em um pária do mundo da moda, que até alguns dias o venerava.
"É muito triste a situação de Galliano é como uma autodestruição, porque causou danos sobretudo a si mesmo", disse Gaultier.
O estilista francês de 57 anos concluiu desejando que Galliano "encontre uma paz interior" e que volte à moda. Segundo fontes da imprensa, Galliano já partiu de Paris após a tempestade provocada por seus comentários, e estaria fazendo um tratamento de desintoxicação.
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