Exclusivo
21 de nov. de 2013
Importadores presentes na Zero Grau valorizam calçado brasileiro
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21 de nov. de 2013
Um dos traços marcantes da terceira edição da Zero Grau – Feira de calçados e acessórios que chegou ao fim nesta quarta-feira (20), em Gramado (RS) – foi a forte presença do Grupo de Importadores.
Representantes de mais de 12 países, incluindo Estados Unidos, Rússia, Austrália, África do Sul, Angola e de grande parte da América Latina, participam do evento com o propósito de distribuição e pesquisa de tendências do calçado brasileiro, com importância cada vez mais notável no mercado internacional.
A Zero Grau, além de se firmar como uma das mais visadas feiras para importadores, também sai na frente pela antecipação das coleções de Outono/Inverno, dando tempo hábil para o lojista estrangeiro contar com a coleção em sua prateleira.
É o que destaca a colombiana Maria Del Rocio, presente no Brasil pela quarta vez. A importadora distribui o calçado brasileiro por toda a extensão de seu país. Grande parte desse material é proveniente das compras efetivadas, durante ou em decorrência da Zero Grau. Na Colômbia, há um notável crescimento da importação brasileira.
A China ainda é o maior exportador para o país, mas recentes medidas protecionistas do governo colombiano em relação ao sapato chinês, mesmo que focadas no desenvolvimento da indústria interna, contribuíram para que a procura pelo sapato brasileiro crescesse muito. “O Brasil como país tem uma marca muito forte, sempre associada com um produto de alta qualidade e conforto. Esse valor agregado faz com que o sapato não apenas seja muito procurado, como também se torne referência na Colômbia”, destaca Del Rocio. O volume de importação brasileira na Colômbia é de 6 milhões de pares ao ano.
No Equador, outros 2 milhões de pares fabricados no Brasil são consumidos a cada ano. Os importadores equatorianos Mario Aguirre Maura e Mario Vintimilla, além de abastecer suas próprias lojas com calçados infantis e femininos, também distribuem para outras redes varejistas em todo o território equatoriano. “O mercado calçadista brasileiro é completo e muito bem representado aqui na feira. O produto é de alta qualidade, reunindo conforto, qualidade e versatilidade”, afirma Maura. Ele revela que cerca de um terço do mercado interno calçadista do Equador é composto por importações, onde o calçado brasileiro tem grande proeminência. “No Equador, as marcas do Brasil andam lado a lado com grandes grifes europeias”, ressalta Vintimilla.
A antecipação das tendências da feira Zero Grau para as coleções Outono/Inverno de 2014 é um aspecto fundamental para a presença extensiva desses importadores. O motivo é o prazo de entrega, que torna hábil a pesquisa e compra de produtos para o estoque estrangeiro. “O período é excelente. Posso fazer o teste com as amostras e anteceder o pedido em bastante tempo, já estando com o estoque abastecido para a coleção do Dia das Mães na Colômbia”, afirma Maria Del Rocio. Os equatorianos concordam, afirmando que o período de Janeiro para o lançamento das coleções dificulta a importação. “Em Novembro, temos a possibilidade de pegar o início da coleção e também de fazer pesquisa de tendências”, diz Mario Maura, que visita o país duas vezes por ano, dando prioridade para a feira Zero Grau no que toca à coleção Outono/Inverno. “Não apenas a feira é excelente e o período é o ideal, mas a própria localização também agrega valor”.
PARCEIROS – A Zero Grau conta com o apoio do Sindicato da Indústria de Calçados de Estância Velha, Sindicato da Indústria de Calçados de Ivoti, Sindicato da Indústria de Calçados de Igrejinha, Sindicato da Indústria de Calçados de Novo Hamburgo, Sindicato da Indústria de Calçados de Parobé, Sindicato da Indústria de Calçados de Sapiranga e Sindicato da Indústria de Calçados, Componentes para Calçados de Três Coroas.
Foto: Divulgação
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