26 de jun. de 2015
H&M: vendas e lucros avançam em dois dígitos no 1º semestre
26 de jun. de 2015
O grupo anuncia alta de 23% das suas vendas, indo a 9,32 bilhões de euros, no semestre encerrado no fim de maio, e de 12% em moedas locais. Os lucros depois de impostos deram salto de 19%, indo a 1 bilhão de euros (10,066 bilhões de coroas suecas).
O segundo trimestre exibe um avanço de 11% dos lucros. Um crescimento bem menor que aquele exibido pelo volume de negócios, em avanço de 20%. O grupo invoca o reforço do dólar, para explicar o aumento dos seus custos, e avisou que este efeito seria ainda sentido no segundo semestre.
"A situação do mercado, no que diz respeito aos fatores externos que agem em especial sobre o poder de compra nos terceiro e quarto trimestres de 2015, é considerada sendo muito negativa, pois o dólar reforçou-se consideravelmente contra a maior parte das moedas", aponta o grupo.
No segundo trimestre, este fenômeno teria contribuído para recuar a margem bruta para 59,4% ante 60,8% um ano antes. A H&M, que avalia que "o controle dos custos dentro do grupo permanece bom", apresentou também "a expansão e os investimentos de longo prazo na informática e nos sites na web, assim como a ampliação da gama".
O volume de negócios, que ficou em 4,97 bilhões de euros (45,87 bilhões de coroas), foi alimentado pela abertura de novas lojas, em cidade, tendo, por exemplo, uma primeira loja peruana em Lima, assim como on-line, como, entre outras, no caso de Bélgica.
"A evolução das vendas foi mais uma vez sólida, em particular levando-se em conta a conjuntura difícil com a qual nós nos confrontamos, como a comparação com um ano anterior forte, um tempo inabitualmente frio na primavera em muitos dos nossos grandes mercados europeus e um calendário desfavorável", sublinha o diretor-executivo Karl-Johan Persson.
A H&M realizou em seu exercício 2013-2014, encerrado no fim de novembro, um volume de negócios de 19 bilhões de euros, com avanço de 14%. O grupo realizou, no mesmo período, 2,15 bilhões de euros de lucros, em alta de 17%.
À frente das marcas H&M, COS, &Other Stories, Weekday, Monki e Cheap Monday, a companhia conta com 3.639 lojas e prevê chegar à Índia e à África do Sul daqui para o fim do ano.
O grupo anunciou também o projeto de abrir, a partir de julho, cerca de 900 lojas ou pontos de venda de cosméticos sob a marca H&M Beauty.
Matthieu Guinebault (com AFP)
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