24 de out. de 2016
Grendene fecha o 3º trimestre com lucro líquido de R$ 151 milhões
24 de out. de 2016
Apesar dos sinais indicativos da formação de uma curva ascendente para a economia brasileira, o câmbio ainda tem encontrado eco entre as grandes indústrias brasileiras. A Grendene, empresa calçadista detentora de marcas como Melissa, Rider, Ipanema, Grendha, entre outras, não fugiu à regra na publicação dos seus resultados relativos ao 3º trimestre de 2016, período no qual a companhia alcançou um lucro líquido de 151 milhões de reais, com crescimento de 10,7% em relação ao mesmo trimestre de 2015.
A boa performance dos números trimestrais da companhia se deve, em parte, à redução dos custos de produtos comercializados e aos ganhos com operações de proteção à variação cambial (hedge). No entanto, ao longo do trimestre, a Grendene, que tem sua sede na cidade de Sobral, no Estado do Ceará, reportou em seu comunicado ter visto sua receita líquida alcançar os 536,4 milhões de reais, exibindo uma queda de 12,7%.
Por sua vez, a empresa destaca que as dificuldades enfrentadas no período se devem ao fraco desempenho da economia, além da valorização do real frente ao dólar, o que também impactou as margens em uma das suas grandes frentes, a exportação, uma vez que a companhia segue como líder nos envios de calçados brasileiros ao exterior pelo 14º ano consecutivo, respondendo por 35,2% dos embarques do setor durante este trimestre.
A Grendene também sublinha que, apesar do crescimento alcançado de 1,1% no volume de pares exportados no trimestre, a receita proveniente das exportações sofreu uma queda de 24,2% por causa da desvalorização de 18,3% da moeda americana no acumulado da base comparativa entre o 3º trimestre de 2016 e aquele de 2015.
Já no que diz respeito às vendas totais da companhia, estas sofreram um decréscimo de 5,1%, chegando aos 44,6 milhões de pares, com seus preços 6,1% menores do que os observados no mesmo trimestre de 2015.
No comunicado, a Grendene mostra que seu resultado financeiro vinculado às operações de hedge se apresentou positivo em 3,4 milhões de reais no terceiro trimestre, face aos 27,6 milhões negativos do 3º trimestre do ano anterior.
O Ebit da companhia, lucro operacional antes de efeitos financeiros, foi um dos pontos que mereceram destaque por parte da companhia no período, alcançando 107,5 milhões de reais, uma retração de 16,9% sobre um ano. Por fim, seu lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em 121,6 milhões de reais, exibindo também uma queda, de 14,8%, na comparação anual. O lucro por ação da companhia foi de R$ 0,50.
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