955
Fashion Jobs
AVON
Coordenador de Abastecimento e Relacionamento Com Comunidades – Sistema Agroflorestais_ Indicadores e Certifcações
Efetivo · BENEVIDES
GRUPO BOTICARIO
Especialista em Projetos Logísticos i - Pmo
Efetivo · CURITIBA
GRUPO BOTICARIO
Analista de Logística Last Mile B2B Iii - Híbrido - Vaga Afirmativa Para Talentos Diversos
Efetivo · CURITIBA
GRUPO BOTICARIO
Pessoa Executiva i de Desenvolvimento de Negócios - Top Salões (São Paulo e Rio de Janeiro)
Efetivo · SÃO PAULO
GRUPO BOTICARIO
Analista Iii Dados CRM - Canal Venda Direta - Afirmativa Para Talentos Negros (Pretos e Pardos) e Pcds
Efetivo · SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
GRUPO BOTICARIO
Analista II - Produção Fotográfica e Eletrônica
Efetivo · SÃO PAULO
SEPHORA
Gerente de Expansão
Efetivo · SÃO PAULO
RENNER
Assistente de Planejamento e Controle
Efetivo · PORTO ALEGRE
CAEDU
Líder Vendas
Efetivo · RIO CLARO
CAEDU
Analista de Planejamento pl
Efetivo · SÃO PAULO
CAEDU
Comprador pl (Csc)
Efetivo · SÃO PAULO
CALZEDONIA GROUP
Analista de Expansão Junior
Efetivo · SÃO PAULO
C&A
Analista de CRM Pleno
Efetivo · SÃO PAULO
C&A
Pessoa Supervisora de Planejamento Comercial
Efetivo · SÃO PAULO
SEPHORA
Supervisor de Vendas - Shopping Morumbi
Efetivo · SÃO PAULO
SEPHORA
Supervisor de Vendas - Anália Franco
Efetivo · SÃO PAULO
SEPHORA
Supervisor de Vendas - Uberlândia
Efetivo · UBERLÂNDIA
GRUPO BOTICARIO
Pessoa Supervisora de Logística (Vaga Afirmativa Para Talentos Diversos) - Louveira/sp
Efetivo · LOUVEIRA
RENNER
Especialista em Auditoria de Processos de ti e si
Efetivo · PORTO ALEGRE
CAEDU
Supervisor de Vendas
Efetivo · GOIÂNIA
HERMES
CDI - Animateur Agronome (H/F)
Efetivo · LONDRINA
GRUPO BOTICARIO
Analista de Supply Chain Iii (Cuidados e Cabelos) - Híbrido
Efetivo · CURITIBA
Publicado em
17 de set. de 2015
Tempo de leitura
6 Minutos
Download
Fazer download do artigo
Imprimir
Text size

Governo Federal anuncia pacote e a conta é nossa

Publicado em
17 de set. de 2015

Um dia depois do anúncio do novo round de ajustes fiscais do governo federal, as entidades empresariais já começaram a luta para tentar travar redução de benefícios, elevação de tributos e volta da CPMF.

Essa última, a mais criticada tanto pelo setor industrial quanto pela população. A alíquota, proposta inicialmente em 0,20%, já sofre tentativas de elevação nos bastidores. Articulando uma maneira da matéria ser aprovada pelo Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff ventila o aumento do tributo para 0,38%, garantindo a receita adicional de 0,18% para os Estados e os municípios.

Governo brasileiro não vê saída e busca "mais uma vez" no aumento de impostos saídas para tentar fechar as contas de um estado cada vez mais pesado para a população e sua economia. - Foto: ANSA


Ainda na noite de segunda-feira, ela já estava reunida com governadores aliados. E, ontem, marcou presença em encontro com as lideranças da Câmara. Mesmo assim, a chefe do Executivo voltou a afirmar que a proposta do governo é recriar a alíquota a 0,20%.

Na terça-feira, o coordenador-geral de Tributação da Receita Federal, Fernando Mombelli, informou que a proposta será enviada ao Congresso nos próximos 15 dias.

De um lado, o Planalto busca arrecadar ao menos R$ 32 bilhões com a recriação do tributo. Do outro, empresários e lideranças afirmam que essa conta não é de responsabilidade do trabalhador brasileiro e da indústria nacional que já enfrenta a falta de competitividade.

FIERGS
Apreensão. Esse é o termo que representa a forma como o anúncio da União foi recebido pela Fiergs. O presidente em exercício da entidade, Cláudio Bier, frisa que as medidas do pacote são de alto risco.

"Elas oneram o setor produtivo numa situação de crise, ou seja, corremos a séria ameaça de a economia travar. Analisando os R$ 64 bilhões do ajuste pretendido, percebemos que menos da metade, cerca de 40%, recaem sobre cortes do setor público; e a maior parte, aproximadamente 60%, significam uma nova carga de custos ao setor privado", ressalta Bier, ao lembrar que a retirada de tratamentos fiscais a segmentos, como a indústria química, e a diminuição do Reintegra para os exportadores, se traduz em aumento de custos.

"O governo não precisava ter esperado nove meses para fazer cortes, ele já tinha o diagnóstico. Se esse período tivesse sido aproveitado para uma diminuição no tamanho da máquina pública, talvez não tivéssemos o vexame do rebaixamento da nota internacional do Brasil", pondera.

ABICALÇADOS
As medidas anunciadas pelo governo federal, mais uma vez, são lamentadas pelo presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein.

"Qualquer aumento de impostos num pais que já tem uma das maiores cargas tributárias do mundo é um soco na competitividade, já combalida como podemos notar em todos os índices de mercado amplamente divulgados", afirma Klein, ao lembrar que o Brasil já teve outras experiências de tributos e encargos criados a título provisório e que acabaram se perenizando.

O executivo cita o caso do adicional de 10% da multa de FGTS por demissão imotivada. "Criada para cobrir um rombo causado por planos econômicos furados e já tendo cumprido seu objetivo, continua sendo cobrada", fala, ao destacar que não é somente a reativação da CPMF que penalizará o setor.

"Tratando do Reintegra, teremos uma perda significativa no momento em que os exportadores começavam a vislumbrar melhores resultados com alta da moeda norte-americana", conclui Klein.

FEDERASUL E FECOMÉRCIO
Os ajustes apresentados no início dessa semana foram analisados por dois lados pela Fecomércio-RS. Segundo o presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn, o governo tinha que tomar uma atitude em relação às contas públicas, porém as medidas adotadas não foram as corretas.

"O governo fez uma mágica que corta R$ 26 bilhões das suas despesas e pede para a população cerca de R$ 40 bilhões, quase o dobro. O governo demonstrou ter dificuldade para cortar na própria carne, mas corta na dos outros", observa Bohn, ao reiterar que são necessárias mudanças estruturais no Brasil.

"Todo o empresário coloca a sua despesa dentro da receita, e o governo não sabe fazer isso. Temos que mudar isso para termos uma economia mais pujante a longo prazo", conclui o executivo. O presidente da Federasul, Ricardo Russowsky, lembra que os pontos anunciados precisam passar, ainda, pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. "Acreditando que o Congresso Nacional irá trabalhar para não repassar essa conta para a população", espera Russowsky.

ABRAMEQ
Mais uma notícia negativa, em um ano bastante difícil para o setor de máquinas e equipamentos. Essa é a avaliação do presidente da Abrameq, Marlos Schmidt, que lamenta o anúncio do governo federal.

"As medidas vão prejudicar a competitividade das empresas. Enquanto esperávamos ações de cortes nos gastos e despesas mais fortes e relevantes da União, e que não houvessem iniciativas frente a novas tributações, o governo toma essa decisão que faz com que a população pague essa conta", afirma Schmidt, ao dizer que essas medidas influenciarão no consumo e no grau de industrialização.

"A reativação da CPMF prejudica a todos, já que é um imposto pago em cadeia, todas as pessoas arcam com essa despesa", fala. 'Teremos que repassar, novamente, esse e outros aumentos de tributos para o consumidor, em um cenário que já não existe mais espaço para esse repasse. Com certeza, as nossas empresas perdem competitividade tanto dentro do Brasil quanto no exterior, já que cada detalhe é relevante", conclui o presidente.

ACI-NH
Qualquer aumento de impostos não é aprovado pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACI) de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha. Novamente, a entidade se posiciona contrária a elevações de alíquotas, por considerar que este tipo de atitude já chegou ao esgotamento da capacidade da população, tanto empresarial como de pessoas físicas.

"Não é possível aumentar ainda mais nossa carga tributária, enquanto o governo federal continua com uma gestão caótica de gastos públicos", enfatiza o presidente da ACI, Marcelo Clark Alves, ao ressaltar que a redução de despesas na gestão pública necessita ser muito maior do que as já apresentadas pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa.

"É preciso, urgentemente, enxugar a máquina pública e realmente mostrar austeridade. Medidas como redução de ministérios chegam tardiamente. Isto já deveria ter sido feito há muito tempo. Há seis anos, a ACI se manifesta junto ao governo federal reivindicando esta redução", reitera Alves.

AICSUL E ASSINTECAL
O quadro desenhado para o setor industrial, principalmente para quem produz, é catastrófico. Essa é a avaliação do presidente-executivo da AICSuI, Moacir Berger, ao destacar que tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas vão pagar essa conta.

"O governo federal atirou para todos os lados para ver se acertava alguém. Essas medidas vão criar um problema muito sério para o consumo, criando assim um problema na cadeia produtiva inteira. O governo está vesgo para avaliar a situação, afinal, penalizando a produção, eles reduzem a base de cálculo que eles querem ver na receita, pois não adianta aumentar impostos se a atividade industrial e econômica cai", comenta Berger.

A superintendente da Assintecal, Ilse Guimarães, lembra que as medidas foram anunciadas em um momento de alento para a indústria, principalmente em função da alta do dólar. "Qualquer tipo de oneração é um peso. Medidas que sobrecarregam o setor tiram a competitividade no mercado internacional e o poder de compra no mercado nacional", ressalta lisa.

Fonte: Jornal NH via portal Abicalçados

Copyright © 2024 FashionNetwork.com. Todos os direitos reservados.