EUA elevam as estimativas globais de produção de algodão para o ano fiscal de 2018

O Serviço Agrícola Estrangeiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos elevou significativamente as estimativas de produção, comércio, uso e estoque final de algodão global para 2017-18. Estados Unidos, Austrália, Índia e Brasil serão os principais exportadores de algodão.

De acordo com uma circular emitida em agosto pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o órgão estima que Indonésia, México, Vietnã e Bangladesh serão os quatro principais importadores de algodão no próximo ano fiscal dos Estados Unidos.

O balanço dos Estados Unidos tem estado baixo, mas a produção aumentou, resultando em maiores exportações e esvaziando estoques. A previsão para o preço médio permanece inalterada em 61 centavos por libra.

As vendas da reserva de algodão estatal da China permanecem fortes, e alcançaram desde o início dos leilões, em 3 de março deste ano, mais de 10 milhões de fardos. O preço médio de venda foi de 0,966 dólares por libra, 10 centavos acima da média do índice, 86 centavos, no mesmo período, diz a circular.

Cerca de 138.000 fardos foram oferecidos para venda a cada dia útil naquele período na China. As vendas foram divididas por igual entre o algodão das safras 2012 e 2013, enquanto as vendas da safra 2011 representaram apenas 3% do total. As compras foram divididas uniformemente entre spinners e comerciantes.

A demanda por algodão de Xinjiang tem sido muito forte, com mais de 99% do seu algodão sendo vendido, totalizando mais de 60% das vendas totais. Pouco menos de 40% do algodão vendido é proveniente do leste da China. As taxas de vendas nas províncias orientais variam muito, dependendo principalmente do local de armazenagem, enquanto os fatores de qualidade, como o comprimento ou cor, influenciam menos.